Governo quer usar recursos do Portugal 2030 para qualificação da gestão
O Governo quer usar recursos do Portugal 2030 para a qualificação da gestão, disse hoje o ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira.
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Economia Siza Vieira
O governante, que falou na conferência "A qualidade da gestão", no Porto, organizada pelo Conselho Económico e Social (CES), não detalhou programas específicos neste sentido, mas deu conta de uma "proposta para uso de recursos europeus", para apostar nos "instrumentos ao dispor para qualificação de gestão".
O ministro recordou medidas que foram sendo avançadas durante a tarde, como "ações de demonstração e 'open days'", pedindo ainda a "preparação das escolas de gestão para que estudem as práticas de atuar das pequenas e médias empresas [PME]", contribuindo para um melhor ajustamento entre os recursos humanos e estas companhias.
O governante abordou várias vezes a necessidade de apostar em inovação, qualificação e em promover boas condições de vida.
"Apostar no abaixamento de custos e na degradação das condições de trabalho é algo que a prazo é insustentável. Não faz sentido para um país europeu", considerou Pedro Siza Vieira.
"Temos hoje uma população muito educada e é a que nos permite alimentar as empresas mais competitivas e produtivas e para isso temos de ter melhores salários", defendeu.
À margem da conferência, o ministro respondeu a algumas perguntas sobre salários, mas neste caso, dos professores.
"Durante os anos da crise tivemos um congelamento das carreiras do Estado e mesmo uma redução de salários. Por isso é que durante esta legislatura houve a preocupação em recuperar os cortes salariais da legislatura anterior e, posteriormente, descongelar as carreiras", salientou, no dia em que o parlamento chumbou a contagem integral do tempo de serviço dos professores.
"Foi possível fazer isto graças a compromissos na base das contas certas. E temos estas contas certas agora que nos permitem ter no futuro a confiança de que vamos conseguir assegurar aos funcionários públicos progressões salariais. Aquilo que é importante é conjugar as políticas não apenas no imediato, mas também no longo prazo e, para isso, é preciso não dar um passo maior que a perna", concluiu Pedro Siza Vieira.
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