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Centeno insiste num "verdadeiro orçamento para a zona euro"

O presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, afirmou hoje que a Europa demonstra uma "notável resiliência e união", mas defendeu que "ainda há um caminho a fazer" como "um verdadeiro orçamento para a zona euro".

Centeno insiste num "verdadeiro orçamento para a zona euro"
Notícias ao Minuto

19:04 - 09/05/19 por Lusa

Economia Eurogrupo

"Já foi feita [a injeção de capital] no princípio desta semana e está tudo a decorrer normalmente. O valor foi o valor que tínhamos projetado", afirmou Mário Centeno aos jornalistas, à margem de uma aula aberta sobre "O Euro e o futuro da Europa", em Lisboa.

Em 01 de fevereiro, na apresentação de resultados de 2018 do Novo Banco, a instituição liderada por António Ramalho confirmou que iria pedir 1.149 milhões de euros ao Fundo de Resolução.

O ministro acrescentou hoje que a operação foi feita "através do Fundo de Resolução, com recurso a um empréstimo de parte desse valor, empréstimo esse que foi concedido pelo Tesouro ao Fundo de Resolução". Porém, quando questionado, o ministro não revelou o valor do empréstimo.

"O Novo Banco está num processo de capitalização que decorre do acordo de venda, tem tido resultados positivos na sua atividade corrente naquilo que não é o banco mau dentro do Novo Banco", afirmou Mário Centeno, acrescentando que "não há nenhum risco que acresça a esta atividade que seja conhecido neste momento".

"Portanto, falar de qualquer outro risco também tem o seu caráter especulativo", considerou o ministro, quando questionado sobre o alerta deixado hoje pelo Conselho das Finanças Públicas para "pressões adicionais" sobre as metas do Programa de Estabilidade 2019-2023 decorrentes de apoios ao setor financeiro, nomeadamente de injeções adicionais no Novo Banco.

Em fevereiro, o banco liderado por António Ramalho indicou que "em resultado das perdas das vendas e da redução dos ativos 'legacy', o Novo Banco irá solicitar uma compensação de 1.149 milhões de euros ao abrigo do atual Mecanismo de Capital Contingente (CCA). Este montante decorre em 69% das perdas assumidas sobre os ativos incluídos no CCA e 31% devido a requisitos regulatórios de aumento de capital no quadro do ajustamento do período transitório dos rácios de capital e ao impacto do IFRS 9" (normas de contabilidade).

Em 2018, para fazer face a perdas de 2017, o Novo Banco já tinha recebido uma injeção de capital de 792 milhões de euros do Fundo de Resolução.

O Fundo de Resolução é uma entidade financiada pelas contribuições dos bancos do sistema (entre os quais o público Caixa Geral de Depósitos), mas está na esfera do Estado (conta para o défice orçamental) e é gerido pelo Banco de Portugal.

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