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"Nunca perdemos a tranquilidade, fizemos aquilo que tínhamos de fazer"

O ministro Mário Centeno garantiu, esta quinta-feira, que o Governo sempre foi claro com o impacto financeiro que teria a progressão dos professores.

"Nunca perdemos a tranquilidade, fizemos aquilo que tínhamos de fazer"

O ministro das Finanças Mário Centeno reiterou, esta quinta-feira, que nunca perdeu a tranquilidade durante a crise política que o país viveu na passada semana depois da aprovação, pelo Parlamento, da contabilização do tempo de serviço dos professores.

"Nós nunca perdemos a tranquilidade, nós fizemos, como eu tive oportunidade de referir há uma semana, aquilo que tínhamos que fazer para que a decisão sobre uma questão tão importante para o futuro do país, fosse uma decisão informada", garantiu o governante à margem de uma visita ao ISCTE, onde deu uma aula no âmbito das comemorações do Dia da Europa. 

Já questionado sobre uma alegada pressão que terá existido da sua parte sobre António Costa para que este ameaçasse com a demissão, caso a contabilização dos nove anos, quatro meses e dois dias de serviço dos professores fosse aprovada, Mário Centeno negou ter acontecido.

"De todo, é uma decisão do Governo e, em primeira mão, do senhor primeiro-ministro, que, entretanto, já teve oportunidade de explanar longamente as suas explicações. São razões que têm a ver com o funcionamento de todo o Governo, com o financiamento da economia portuguesa e com a credibilidade que Portugal, felizmente, ganhou nos últimos anos e que não podíamos nem estamos dispostos para perder", disse.

Ainda durante a mesma intervenção, o ministro das Finanças foi questionado com a possibilidade de o Governo ter manipulado os números do impacto financeiro que a aprovação da contabilização total do tempo de serviço dos professores iria ter no país. Mário Centeno negou qualquer manuseamento de números e garante que o Executivo sempre foi claro com as consequências que essa consequência iria trazer para o país.

"É evidente que não e todos perceberam no fim do debate exatamente isto. Aquilo que a unidade técnica de apoio orçamental ontem disse foi, exatamente, o mesmo que o Governo disse. O aumento das despesas com pessoal que decorrem da recuperação de todo o tempo congelado, não apenas com a carreira dos professores, mas com todas as carreiras em que o tempo é uma variável determinante para a progressão, tem um impacto financeiro de 800 milhões de euros. Esse é o aumento com despesas com pessoal que decorre desta medida. Foi isso que o Governo disse, desde o primeiro dia, é muita clara a declaração do senhor primeiro-ministro na sexta-feira e é um número, aliás, que a Assembleia da República já conhecia", concluiu.

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