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Motoristas de transporte de passageiros do Norte em greve parcial hoje

Os motoristas do setor privado de transporte de passageiros do Norte começam hoje uma greve parcial de 15 dias depois de terem falhado as negociações com a ANTROP com vista ao aumento do salário dos trabalhadores.

Motoristas de transporte de passageiros do Norte em greve parcial hoje
Notícias ao Minuto

06:45 - 05/05/19 por Lusa

Economia ANTROP

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN), a greve de 15 dias começa hoje às 19:00 prolongando-se até às 10:00 do dia 19.

Os motoristas cumpriram uma greve de 12 dias entre 25 de março e 05 de abril. Desta vez farão uma paralisação parcial, "entre as 19:00 de um dia e as 10:00 do dia seguinte".

Em causa está a subida do salário base dos trabalhadores para os 685 euros, valor que o sindicato sempre garantiu não estar disposto a negociar.

Os trabalhadores reclamam ainda a redução para três horas do período de "intermitências", bem como o pagamento de oito horas de subsídio de "agente único".

Em comunicado divulgado na sexta-feira, o STRUN refere que a Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros (ANTROP) "não evoluiu na sua proposta, continuando a propor um vencimento de 670 euros, oito horas de agente único só em final de junho de 2020 e voltando a propor 3:40 de intervalo para este ano", além de não estarem resolvidas outras questões, como o subsídio de alimentação.

Esta é segunda vez, num espaço de mês e meio, que os motoristas do setor privado de transporte de passageiros do Norte avançam para uma greve que, acredita o STRUN, poderá ter uma adesão ainda mais participada, nomeadamente com adesão de trabalhadores de outras empresas que não participaram na paralisação anterior.

Em declarações à Lusa, em 05 de abril, o coordenador do STRUN, José Manuel Silva, considerava que o balanço da primeira greve não podia ser "mais positivo", uma vez que ao longo dos 12 dias a adesão manteve-se "acima dos 80%".

"Já há muitos anos que não se via uma coisa destas. Não me lembro de uma greve com tantos dias e com esta adesão. Há um grande descontentamento, inclusivamente, há até quem esteja a ponderar abandonar a profissão para trabalhar numa fábrica", afirmou à data.

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