Na UE, foram capturadas cerca de 435 mil toneladas de peso vivo de atum nas sete regiões sobre as quais há dados, representando cerca de 10% do total das capturas de espécies marinhas naquele ano.
A espécie mais capturada pela frota da UE foi o atum-gaiado (196 mil toneladas), seguindo-se o atum-albacora (118 mil toneladas).
O Eurostat salienta que as unidades populacionais de atum-rabilho - espécie muito apreciada e de grande valor comercial e cujos 'stocks' estão ameaçados - estão a recuperar com a introdução de limites à pesca, tendo sido reportadas capturas na ordem das 13 mil toneladas de peso vivo.
A maior quantidade de atuns foi pescada em águas do Oceano Índico Ocidental (cerca de 230 mil toneladas de peso vivo), seguindo-se a zona do Atlântico Central Oriental (129 mil toneladas de peso vivo).
Em Portugal, foram capturadas 431 toneladas de atum-rabilho (413 no Atlântico Nordeste e 18 no Atlântico Central Oriental), 1.812 toneladas de atum-gaiado, 183 toneladas de atum-albacora e 13 mil toneladas de peso vivo de atuns, bonitos e peixes-agulha.
Para além das mencionadas, há capturas de atum no Atlântico Sudoeste, Atlântico Sudeste, Atlântico Noroeste, Mediterrâneo e Mar Negro.
O gabinete estatístico europeu divulgou estes dados no âmbito do Dia Mundial do Atum, que se assinala hoje.