Renegociação da concessão dos CTT "tem que repor estações"
O ministro das Infraestruturas esclareceu hoje, no parlamento, que a renegociação da concessão dos CTT tem que repor as estações que foram encerradas em 33 municípios e não os postos de correio.
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Economia Governo
"Em 33 municípios foram encerradas estações de correios e vão ter que abrir", precisou Pedro Nuno Santos, em resposta ao CDS-PP, durante uma audição parlamentar na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas.
Em causa, está o anúncio feito durante a intervenção do ministro sobre os objetivos do Governo para a renegociação do contrato de comncessão dos CTT que, posteriormente, foi questionado pelo grupo parlamentar do CDS-PP.
O deputado Hélder Amaral pediu a Pedro Nuno Santos que esclarecesse se este se referia à reabertura de postos ou de estações de correios, tendo em conta que se fossem postos seriam apenas dois.
Posto isto, o governante vincou que a reposição é de estações e não de postos.
"Estamos a representar o povo português e o Estado tem que se dar ao respeito, coisa que não fez quando negociou. Em nenhum momento me esqueço que estou a representar 10 milhões de portugueses", acrescentou Pedro Nuno Santos.
Durante a mesma audição, o ministro já tinha afirmado que a privatização dos CTT foi "mal feita" e que não "acautelou o interesse nacional".
Segundo o governante, a concessão tem assim que ser renegociada "até ao final do próximo ano".
Os CTT estão totalmente privatizados desde setembro de 2014, com concessão do serviço postal universal até dezembro de 2020.
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