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Investimento militar mundial sobe 2,6% em 2018 para 1,63 biliões de euros

O investimento militar mundial subiu 2,6% em 2018, para 1,82 biliões de dólares (1,63 biliões de euros) em 2018, divulgou no domingo o Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (SIPRI).

Investimento militar mundial sobe 2,6% em 2018 para 1,63 biliões de euros
Notícias ao Minuto

06:53 - 29/04/19 por Lusa

Economia Militares

O valor equivale a 2,1% do produto interno bruto (PIB) global e a um gasto de 239 dólares por pessoa (cerca de 214 dólares, à taxa de câmbio atual), de acordo com o estudo, que sublinha que os cinco principais investidores (Estados Unidos, China, Arábia Saudita, Índia e França) monopolizam 60% do total.

A subida registada em 2018, pelo segundo ano consecutivo, foi impulsionada maioritariamente pelos Estados Unidos, que aumentou o investimento militar pela primeira vez desde 2010 em 4,6%, para 649.000 milhões de dólares (582.000 milhões de euros).

Os Estados Unidos foram responsáveis por 36% do investimento mundial e gastaram quase tanto em armamento como os oito países seguintes que constam na lista.

"O aumento do gasto dos Estados Unidos foi impulsionado pela implementação, desde 2017, de novos programas de compra de armas sob a administração Trump", refere o estudo.

O investimento chinês subiu 5% para 250.000 milhões de dólares (224.000 milhões de euros), representando 14% do total.

A Rússia, agora o sexto país em termos de gastos militares, saiu pela primeira vez em uma década dos cinco primeiros lugares, ao registar uma queda de 3,5%, para 61.400 milhões de dólares (55.103 milhões de euros).

Espanha mantém-se em 16.º lugar, com 18.200 milhões de dólares (16.333 milhões de euros), menos 5,2%, enquanto o Brasil é 12.º, a Colômbia está em 24.º lugar, o México em 31.º e Chile em 35.º.

A maior subida percentual foi registada na Turquia, está entre os 15 primeiros, com uma subida de 24% dos gastos na área militar, para 19.000 milhões de dólares (17.051 milhões de euros).

Por regiões, assistiu-se a uma nova subida na Ásia-Oceânia, impulsionada sobretudo pela Índia, Paquistão e Coreia do Sul, sendo que o investimento militar representa 28% do total, contra 9% em 1988.

"As tensões entre países asiáticos, assim como entre Estados Unidos e china, são as principais causas do contínuo crescimento do gasto militar na região", refere o estudo.

Tanto a Europa Central como a Europa do Leste registaram uma subida importante devido "às crescentes perceções de ameaça da Rússia", com Ucrânia (mais 21%) e Polónia (9%) à cabeça.

O estudo aponta ainda o caso da Venezuela, que era o segundo maior investidor da região em 2013, que registou uma queda de 71% nos últimos cinco anos devido à crise económica que atravessa.

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