Pelas 08h55, a bolsa de Lisboa seguia com o principal índice a avançar 1,02% nos 5.406,43 pontos, com sete ações em alta, oito em baixa e três inalteradas.

A Jerónimo Martins seguia a subir 5,87% para 14,69 euros, depois de ter anunciado antes da abertura dos mercados que o lucro caiu 14,5% no primeiro trimestre, face a igual período de 2018, para 72 milhões de euros.

A dona da cadeia de supermercados Pingo Doce explica que "o resultado líquido do grupo foi de 72 milhões de euros, 14,5% abaixo do primeiro trimestre de 2018, em virtude do impacto negativo do calendário, dos dias adicionais de fecho obrigatório ao domingo na Polónia e da depreciação do zloty".

No período em análise, as vendas consolidadas subiram 1,1% para 4,2 mil milhões de euros, "apesar dos efeitos negativos da proibição de aberturas ao domingo na Polónia e da ausência de Páscoa no período, que resultaram num LFL ['like-for-like', ou seja, vendas em lojas que operaram sob as mesmas condições no período em análise] neutro", acrescenta.

A EDP seguia também em alta de 0,15% para 3,38 euros.

Pela negativa, o destaque é para a Galp, que recuava 1,20% para 14,84 euros enquanto o BCP descia 0,61% para 0,24 euros.

Lisboa estava a negociar entre uma Europa que seguia negativa, com os investidores atentos à divulgação dos resultados trimestrais das empresas e do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA.

O euro estava a descer face ao dólar no mercado de divisas de Frankfurt e situou-se nos 1,1136 dólares, assim como o barril de crude Brent para entrega em junho, que a caia 0,25% para 74,18 dólares.

De acordo com os analistas do BPI, a sessão de hoje vai ser condicionada essencialmente por três temas: os resultados trimestrais de diversas empresas europeias, a publicação do PIB norte-americano e o rescaldo do insucesso das negociações para a fusão dos alemães Deutsche Bank e Commerzbank.

Na quinta-feira, os bancos Deutsche Bank e Commerzbank anunciaram ter abandonado as negociações para a fusão, lançadas em meados de março para criar um gigante bancário alemão.

Hoje serão conhecidos alguns resultados empresariais importantes, dos quais se destacam os do Deutsche Bank, Continental, Daimler, AstraZeneca, Sanofi, Royal Bank of Scotland, Total e Renault.