A Jerónimo Martins apresentou, esta sexta-feira, os resultados do 1.º trimestre e deu conta de uma descida dos lucros para 72 milhões de euros, abaixo dos 85 milhões registados em igual período do ano passado. De acordo com a retalhista, esta redução de 14,5% fica a dever-se em parte ao desempenho da unidade polaca, a Biedronka, por causa da obrigatoriedade de encerrar ao domingo e a efeitos de calendário.
Ainda assim, as vendas do grupo aumentaram 1,1% para 4,2 mil milhões de euros, "apesar dos efeitos negativos da proibição de aberturas ao domingo na Polónia e da ausência de Páscoa no período", uma vez que este ano essas festividades ocorreram mais tarde, já em abril, explica a empresa num comunicado enviado ao regulador de mercado(CMVM).
"Todos os nossos negócios registaram muito bons desempenhos de vendas e de rentabilidade, que ganham ainda mais relevância num contexto de calendário negativo e de aumento do número de dias de fecho obrigatório das lojas ao domingo, na Polónia. Estou confiante na nossa capacidade de superar os desafios à vista e de continuar a crescer acima do mercado ao longo de 2019", refere Pedro Soares dos Santos, citado do mesmo comunicado.
Em Portugal, as vendas do Pingo Doce aumentaram 2,6% para 905 milhões de euros no primeiro trimestre, período em que abriram mais duas lojas da marca. "O ambiente de consumo manteve-se favorável e muito sensível às promoções", refere a retalhista.
A data de pagamento dos dividendos da Jerónimo Martins está agendada para 9 de maio.