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Parceria da EDP com a CTG "é importante e é para manter"

O presidente executivo da EDP, António Mexia, garantiu hoje que os acionistas da elétrica estão alinhados nos objetivos para a companhia e que a parceria com a China Three Gorges (CTG) "é importante e é para manter".

Parceria da EDP com a CTG "é importante e é para manter"
Notícias ao Minuto

18:47 - 24/04/19 por Lusa

Economia António Mexia

"A parceria com a CTG é importante e é para manter. A própria carta da CTG [enviada ao mercado na segunda-feira] diz isso mesmo, que, independentemente dos resultados da oferta, permanecerá como investidor estratégico da EDP", afirmou António Mexia, em conferência de imprensa, no final da assembleia-geral de acionistas, que travou a Oferta Pública de Aquisição (OPA) da CTG.

O presidente da EDP realçou que o plano estratégico da EDP para os próximos cinco anos mereceu "o apoio de todos os acionistas", o que "é um sinal claro" de que estão todos alinhados quanto ao futuro da empresa.

"Gostava de deixar muito claro que aquilo que apresentámos ao mercado há pouco tempo, o plano [estratégico] até 2022, mereceu o apoio de todos os acionistas, incluindo obviamente a própria CTG, e dá um sinal muito claro do que é a visão desta companhia e do que são os seus objetivos, ambiciosos e focados", declarou.

No contexto deste plano, acrescentou, "fica claro que a parceria estratégica com a CTG é importante e é para manter".

Questionado pelos jornalistas sobre uma divisão entre os acionistas da elétrica, depois do chumbo da OPA da CTG, Mexia contrapôs que "a companhia tem hoje um conjunto de acionistas totamente alinhados quanto ao seu plano de negócios".

"O que se passou hoje tem a ver com uma oferta particular e não com o futuro da companhia, em que existe coesão dos acionistas em relação à liderança na transição energética", acrescentou.

Sobre a operação anunciada pelo principal acionista da companhia em maio do ano passado, António Mexia considerou que foi "um processo verdadeiramente transparente" e que "as partes todas estão de parabéns".

"O regulador, o oferente, todos fizeram o seu trabalho", declarou.

Em declarações aos jornalistas, o presidente da EDP referiu que "ao contrário do que é habitual" hoje não exerceu sequer o seu direito de voto, como acionista" da elétrica.

Os acionistas da EDP chumbaram hoje a alteração dos estatutos para acabar com a limitação dos direitos de voto a 25% do capital, pondo fim à OPA da CTG quase um ano depois de ter sido anunciada.

A proposta de desblindagem dos estatutos, que prevê acabar com a limitação dos direitos de voto a 25% do capital, foi chumbada com 56,60% do capital representado.

A introdução deste ponto na assembleia anual de acionistas foi proposta pelo fundo Elliott, que detém 2,01% do capital da EDP, e prevê que, "caso a deliberação não obtenha uma maioria qualificada de dois terços dos acionistas presentes na assembleia-geral anual [...], o limite de voto permanecerá em vigor".

A OPA feita à EDP pela CTG, empresa estatal chinesa que já detém 23,27% da elétrica portuguesa, foi anunciada em maio de 2018 e previa uma contrapartida de 3,26 euros por ação.

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