"Não era que se lixem as eleições. Era que se lixem os desempregados"
O ministro das Finanças, Mário Centeno, falou no debate sobre o Programa de Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas e comparou o Programa de Estabilidade apresentado por este Executivo ao último apresentado pelo anterior Governo.
© Global Imagens
Economia Mário Centeno
"Não era que se lixem as eleições. Era que se lixem os desempregados", disse o ministro das Finanças, Mário Centeno, comparando as previsões da taxa de desemprego inscritas no Programa de Estabilidade 2019-2023 (PE) e no de 2015, aquele que foi o último apresentado pelo anterior Governo.
O Governo antecipa que a taxa desça dos 7% registados em 2018 para os 6,6% este ano, caindo para 6,3% em 2020, de acordo com os números mais recentes.
À semelhança do que fez na apresentação do PE, a 15 de abril, o ministro das Finanças reforçou a melhoria das contas públicas e o cumprimento das metas orçamentais. "Este é um programa que cumpre o seu verdadeiro desígnio, significando isso mesmo: estabilidade", apontou.
No documento, o Executivo reviu em baixa o crescimento da economia para 2019, apontando agora para uma expansão de 1,9%, um decréscimo face aos 2,2% que o Governo antecipava no Orçamento do Estado, mas que supera as previsões dos restantes organismos.
"O país não quer voltar ao tempo em que, de calculadora na mão, pedia revisão às metas orçamentais", afirmou Centeno.
As recomendações do PSD, CDS-PP e PCP sobre o Programa de Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas do Governo penas serão votadas na sexta-feira.
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