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Nunex nega venda de fraldas descartáveis impróprias para consumo

A empresa Nunex Worlwide negou hoje que esteja a vender fraldas descartáveis impróprias para consumo no mercado angolano, repudiando um comunicado nesse sentido divulgado publicamente a 09 deste mês pela Associação Angolana dos Direitos do Consumidor (AADIC).

Nunex nega venda de fraldas descartáveis impróprias para consumo
Notícias ao Minuto

18:25 - 19/04/19 por Lusa

Economia Angola

Numa nota, enviada à agência Lusa, em que é solicitado o direito de resposta à notícia divulgada pela agência a 09 deste mês, a Nunex Worlwide SA considera que, no comunicado, a AADIC "lançou um grave alerta acerca de fraldas descartáveis, envolvendo o nome de determinadas marcas de fraldas como sendo a fralda Nunex".

O comunicado, "além de pouco claro quanto às efetivas imputações que atribui a cada uma das marcas de fraldas apontadas, demonstra, no que à fralda Nunex diz respeito, uma inaceitável falta de conhecimento sobre os parâmetros de qualidade de uma fralda", lê-se no documento.

Segundo a carta da empresa, a AADIC "denunciou a alegada ausência de uma data de validade na fralda Nunex, quando tal afirmação é rotundamente falsa e ignorante".

"Isto porque nenhuma legislação poderá exigir a fixação de um prazo de validade de uma fralda de criança, desde logo, porque não é um dispositivo médico e porque não se trata de um produto perecível. A Nunex, apesar de não ser exigível, ainda assim, optou por incluir na sua embalagem a informação de que é aconselhada a utilização da fralda num prazo de 12 meses após a abertura (PAO - period after opening)", acrescenta-se.

A empresa garante cumprir "toda a legislação", salientando que está devidamente certificada (ISO 9001, ISO 14001, PEFC e FSC), "tratando-se de uma fralda de alto prestígio e qualidade, pelo que, repugnamos veementemente todas as imputações que provêm do comunicado da AADIC".

Nesse sentido, a Nunex afirma que irá "solicitar prova" do que é afirmado pela AADIC, "reservando-se no direito de lhe imputar, judicialmente, responsabilidade civil e criminal pelos danos causados".

Segundo a empresa, a informação divulgada pela AADIC é "dúbia, distorcida e não corresponde à verdade", uma vez, "mais grave ainda", induz o leitor/consumidor em erro, denegrindo a imagem e credibilidade da marca Nunex perante os seus consumidores, que inclusivamente são alertados para se absterem de adquirir as fraldas Nunex".

"Esta lamentável situação torna-se ainda mais gravosa, na medida em que a fralda é um produto de higiene íntima que necessita de um elevado grau de confiança dos seus consumidores", sublinha a Nunex.

A 09 deste mês, a AADIC "denunciou" a existência de "fraldas descartáveis impróprias" para a utilização em Angola, afirmando tratar-se de "produtos contrafeitos, sem data de validade e que colocam em risco a saúde pública".

Numa "denúncia pública", enviada à Lusa, em Luanda, a AADIC refere que a situação é fruto de "um vasto trabalho de constatação efetuada no seio dos fornecedores desses produtos que o adquirem em países que os consideram contrafeitos".

"Esses produtos, depois de estarem em território angolano, são ensacados em condições inóspitas, armazenados em lugares frequentemente habitados por ratos, baratas, gatos e outras pestes imaginárias", lê-se no documento.

A Associação Angolana dos Direitos do Consumidor adianta também que os produtos, "aparentemente de consumo, estão em falta com a rotulagem em língua portuguesa, a data de produção e de validade".

Segundo a AADIC, que diz estar indignada com a situação, alguns fornecedores, como a "Suave, que vende fraldas descartáveis contrafeitos às vendedoras ambulantes, a Nunex, sem data de validade, a Sunny Baby, rotulagem em língua estrangeira, e a Pufies" são alguns promotores dessa prática.

Por se tratar de um "crime de contrafação e fraude nas vendas" e que coloca em risco a saúde e segurança dos consumidores, a associação exortou a sociedade angolana a "abster-se de comprar as fraldas descartáveis denunciadas".

"Abstenham-se de a adquirir, tanto nas grandes superfícies comerciais como no mercado informal, sob pena de colocaram em risco a saúde dos usuários", concluiu a associação.

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