AIP lamenta que indústria não esteja abrangida por serviços mínimos
A Associação Industrial Portuguesa (AIP) lamentou hoje que os setores da indústria transformadora não estejam abrangidos pelos serviços mínimos no abastecimento de combustíveis, manifestando apoio à Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM).
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Economia Combustíveis
A AIP refere, em comunicado, que está a acompanhar com "muita apreensão" a evolução do conflito laboral em curso e as suas "repercussões na atividade de diversos setores da sua estrutura associativa".
"Lamentamos que setores da indústria transformadora, que estão neste momento a ponderar o encerramento das suas unidades fabris por falta de abastecimento (GN, GPL, azoto líquido e oxigénio), não estejam abrangidos pelos serviços mínimos", frisa a AIP no documento.
A associação manifesta ainda o seu apoio à ANTRAM, salientando que confia que na resolução deste conflito laboral saberão "conciliar os interesses dos seus associados com a economia em geral".
"É lamentável que a negociação para a resolução deste conflito esteja condicionada por uma paralisação que bloqueia a economia e o país", acrescenta.
A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou na segunda-feira por tempo indeterminado, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.
Face à paralisação, o Governo declarou na terça-feira "situação de alerta" e avançou com medidas excecionais para garantir os abastecimentos de combustível, além da requisição civil por alegado incumprimento dos serviços mínimos.
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