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Transdev admite ser forçada a alterar oferta

A empresa de transporte rodoviário de passageiros Transdev, com 1.500 autocarros, informou hoje que poderá alterar a oferta dos serviços na sequência da greve dos motoristas de matérias perigosas.

Transdev admite ser forçada a alterar oferta
Notícias ao Minuto

19:22 - 17/04/19 por Lusa

Economia Crise energética

"Face às crescentes dificuldades no abastecimento de combustíveis que, em função da greve dos motoristas de matérias perigosas, estão a afetar de forma generalizada todo o território nacional, a Transdev Portugal informa que, nos próximos dias, poderá ser forçada a realizar alterações à oferta dos serviços de transporte rodoviário de passageiros", refere um comunicado enviado à Lusa.

No mesmo comunicado, a empresa salienta ser alheia a esta situação, antecipando "desculpas aos seus utentes pelos incómodos que possam vir a ser causados pelo impasse na resolução desta situação".

"A Transdev Portugal compromete-se a, atempadamente e sempre que tal se justificar, informar os seus utentes sobre eventuais alterações que possam ocorrer nos serviços", acrescenta o comunicado.

A Transdev, que atua em todo o país, assegura transporte público sobretudo em concelhos do Norte e Centro do país, onde tem a concessão de transporte escolar, e serviços urbanos e interurbanos.

"Até ao momento [18:52] a Transdev não alterou os seus serviços, mas tendo em conta as dificuldades de acesso ao combustível, é possível que venha a ter de alterar algumas operações", disse à agência Lusa a responsável de comunicação da Transdev em Portugal, Bruna Ferreira Pelarigo.

A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

Devido à greve, na terça-feira, gerou-se a corrida aos postos de abastecimento de combustíveis, o que se mantém hoje, provocando o caos nas vias de trânsito.

O primeiro-ministro admitiu hoje alargar os serviços mínimos e adiantou que o abastecimento de combustível está "inteiramente assegurado" para aeroportos, forças de segurança e emergência.

Na terça-feira, alegando o não cumprimento dos serviços mínimos decretados, o Governo avançou com a requisição civil, definindo que até quinta-feira os trabalhadores a requisitar devem corresponder "aos que se disponibilizem para assegurar funções em serviços mínimos e, na sua ausência ou insuficiência, os que constem da escala de serviço".

No final da tarde de terça-feira, o Governo declarou a "situação de alerta" devido à greve, avançando com medidas excecionais para garantir os abastecimentos e, numa reunião durante a noite com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o sindicato, foram definidos os serviços mínimos.

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