Plataformas Alternativas de Transporte preveem "caos" dentro de dois dias

A Associação Nacional de Parceiros das Plataformas Alternativas de Transporte (ANPPAT) prevê que o setor "fique caótico" e "muitas das viaturas fiquem paradas" se a greve dos motoristas de matérias perigosas continuar.

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© Global Imagens

Lusa
17/04/2019 15:48 ‧ 17/04/2019 por Lusa

Economia

Combustíveis

De acordo com o presidente ANPPAT, João Pica, o setor "irá ser afetado, sem qualquer dúvida".

A associação, que reúne mais de 40 empresas parceiras das plataformas alternativas aos táxis, admitiu que "há poucas alternativas a este problema da falta de combustível nos postos de abastecimento".

"Há poucos carros elétricos e não são suficientes para satisfazer as necessidades da população", lamentou o dirigente, em declarações à agência Lusa.

O presidente da ANPPAT sublinhou ainda que a situação vai causar "uma grande mossa nos serviços de mobilidade urbana".

Quanto à greve em curso, a associação posiciona-se como apoiante e "de acordo", apesar de achar que "os motivos não deviam ser apenas os maus salários, o risco da profissão e as horas extra não pagas, mas também o abuso nos preços dos combustíveis no país".

"Portugal é dos países com os preços nos combustíveis mais altos e esse assunto devia ser também referido ainda nesta greve", concluiu.

A greve nacional dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

Após a requisição civil, os militares da GNR mantiveram-se de prevenção em vários pontos do país para que os camiões com combustível pudessem abastecer e sair dos parques sem afetarem a circulação rodoviária.

Gerou-se a corrida aos postos de abastecimento de combustíveis, onde, em muitos casos, já não há gasóleo.

 

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