"Acreditamos que as partes acordem um alargamento dos serviços mínimos"
Primeiro-ministro acredita que as partes podem chegar a um acordo para alargar os serviços mínimos a todo o país.
© Global Imagens
Economia António Costa
O primeiro-ministro, António Costa, mostrou-se confiante, esta quarta-feira, num alargamento dos serviços mínimos a todo o país, em resultado da retoma das negociações entre a ANTRAM e o sindicato sobre o abastecimento de combustíveis.
"O desejo que todos temos é que as partes se sentem à mesa", disse o primeiro-ministro, António Costa, em declarações aos jornalistas. "Enquanto houver greve terá de haver serviços mínimos. Estamos neste momento a acreditar que é possível as partes acordarem um alargamento dos serviços mínimos para permitir que os portugueses se possam descolar para passar a Páscoa com as suas famílias", rematou.
No entanto, admitiu que no caso de não se chegar a um acordo, o "governo assumirá as suas responsabilidades, nomeadamente ao nível da fixação dos serviços mínimos", apontou.
Depois de ter sido declarada a situação de crise energética, as forças de segurança estão autorizadas a fazer o transporte da matéria-prima: "Temos uma centena de transportes que tem sido assegurados pelas forças de segurança", disse o primeiro-ministro.
Sobre a 'corrida' às gasolineiras para o abastecimento dos automóveis, Costa deixa o apelo: "Não se precipitem para os postos de combustível, criando pressão adicional".
As negociações entre a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias, o sindicato dos motoristas de transportes de matérias perigosas e o Governo vão retomar as negociações ainda esta quarta-feira.
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