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BdP aplica coima de 6,8 milhões ao BES e a três ex-administradores

O Banco de Portugal (BdP) condenou o BES e três ex-administradores do banco ao pagamento de 6,8 milhões de euros pela omissão de comunicação obrigatória dos problemas associados às carteiras do BES Angola.

BdP aplica coima de 6,8 milhões ao BES e a três ex-administradores
Notícias ao Minuto

15:20 - 17/04/19 por Lusa

Economia Supervisor

O supervisor condenou o Banco Espírito Santo (BES) e três dos seus ex-administradores - Ricardo Salgado, Amílcar Morais Pires e Rui Silveira - por "omissão de comunicação obrigatória ao BdP dos problemas associados às carteiras de crédito e de imobiliário do BESA", o extinto BES Angola.

O BES foi condenado a uma coima única no valor de 3,4 milhões de euros, Ricardo Salgado a uma coima de 1,8 milhões de euros, Amílcar Morais Pires foi condenado a uma coima única de 1,2 milhões de euros e Rui Silveira a uma coima de 400 mil euros.

A prática das "infrações especialmente graves" decorreu entre 03 de outubro de 2013 e 03 de agosto de 2014, antes da resolução do BES, que ocorreu em 04 de agosto daquele ano.

O BdP adianta que os três ex-administradores impugnaram a decisão do Banco de Portugal junto do Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão.

Também hoje o supervisor aplicou uma coima de três milhões de euros à KPMG, que auditava o BES, por prestação de informações incompletas e falsas ao supervisor, antes da resolução do banco no verão de 2014.

Além da auditora, dois responsáveis da KPMG também foram condenados "pela prática de infrações especialmente graves".

Segundo o BdP, a auditora teve conhecimento dos riscos relativos à carteira de crédito do BES Angola e dos problemas que acarretava para o BES em Portugal, não os tendo comunicado ao supervisor.

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