Portugal colocou 1.250 milhões em dívida a três e a 11 meses

Portugal colocou hoje 1.250 milhões de euros, montante máximo anunciado, em Bilhetes do Tesouro (BT) a três e a 11 meses, a taxas de juros ainda mais negativas nos dois prazos, foi anunciado.

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Lusa
17/04/2019 11:13 ‧ 17/04/2019 por Lusa

Economia

Leilão

Segundo a página da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) na agência Bloomberg, a 11 meses foram colocados 950 milhões de euros em BT à taxa de juro média de -0,368%, mais negativa do que a registada em 20 de fevereiro, quando foram colocados 850 milhões de euros a -0,363%.

A três meses foram colocados hoje 300 milhões de euros em BT à taxa média de -0,415%, mais negativa do que a verificada em 20 de fevereiro, quando foram colocados 150 milhões de euros a -0,389%.

A procura atingiu 1.561 milhões de euros para os BT a 11 meses, 1,64 vezes superior ao montante colocado, e 935 milhões de euros para os BT a três meses, 3,12 vezes o montante colocado.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) tinha anunciado que os BT a serem leiloados hoje têm maturidades em 19 de julho deste ano (três meses) e 20 de março de 2020 (11 meses) e que o montante indicativo global era entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros.

Nos últimos leilões comparáveis, em 20 de fevereiro, Portugal colocou 1.000 milhões de euros, montante mínimo anunciado, em Bilhetes do Tesouro, com taxas de juro negativas, a subirem a três meses e a descerem a 11 meses.

Para o diretor da gestão de ativos do Banco Carregosa, Filipe Silva, "Portugal continua a beneficiar das baixas taxas de juro que temos na Europa, depois do BCE [Banco Central Europeu] ter referido, que só as iriam subir no ano 2020, se as condições económicas assim o permitirem".

"Este leilão acaba por refletir o que aconteceu no último leilão de obrigações de longo prazo onde observamos taxas mínimas históricas", adiantou Filipe Silva, precisando que "Portugal começou a ter leilões com taxas negativas em abril de 2015 o que tem permitido baixar o custo médio da dívida."

 

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