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Lucro do grupo Visabeira cresce 2,6% em 2018 para 51,4 milhões de euros

O presidente executivo da Visabeira, Nuno Marques, disse à Lusa que 2018 foi "um ano positivo" para o grupo, tendo registado um aumento de 2,6% do lucro, face a 2017, para 51,4 milhões de euros.

Lucro do grupo Visabeira cresce 2,6% em 2018 para 51,4 milhões de euros
Notícias ao Minuto

07:00 - 17/04/19 por Lusa

Economia Dados

"O ano 2018 vai ficar na memória para o grupo Visabeira como um ano extremamente positivo", afirmou o gestor.

O volume de negócios consolidado aumentou 16,8% no ano passado, para 745 milhões de euros, e o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceu 14,8% para 142 milhões de euros.

O ano foi positivo "não apenas pelos resultados económicos, porque os novos máximos históricos ao nível do volume de negócios atingiram os 745 milhões de euros e os 142 milhões de euros de EBITDA são indicadores muitíssimos bons, mas além de tudo isso nós garantimos durante 2018 um conjunto de negócios e contratos em que reforçámos claramente aqui aquilo que são as bases para um crescimento sustentável futuro", salientou Nuno Marques.

"Ou seja, o ano 2018 não é apenas marcante pelos seus resultados muitíssimo bons, mas também é marcante por aquilo que vai servir de base para um crescimento futuro", disse.

"Nós perspetivamos para os próximos cinco anos um crescimento bastante forte e sustentável em duas vertentes": a área 'core' [central] da atividade, ao nível de serviços de engenharia, redes de telecomunicações e energia na Europa, "e aí foi claramente a alavanca maior do nosso crescimento, onde atingimos 391 milhões de euros - 53% do nosso volume de negócios atualmente já é proveniente do mercado europeu fora de Portugal -", e a área da indústria (cerâmica e cristalaria), referiu.

No caso da cerâmica e cristalaria, onde está a Vista Alegre, o grupo fez investimentos em 2018 para aumentar as capacidades produtivas das fábricas, o que irá potenciar o crescimento nos próximos anos nesta área.

O resultado operacional do grupo atingiu 111 milhões de euros, uma subida de 36,3% face ao ano anterior.

Nuno Marques salientou que a carteira de contratos plurianuais com os operadores incumbentes europeus até 2022, apenas na componente de prestação de serviços, sem incluir incorporação de materiais, ascende a 2.500 milhões de euros.

O mercado externo representa cerca de 68% do volume de negócios do grupo Visabeira, com a Europa a pesar 53%, Portugal 32% e África, América e Ásia 15%.

O volume de negócios não doméstico, na Europa, subiu 47,1% para 391 milhões de euros no ano passado, com a França a representar 52,8%, o Reino Unido 17% , a Bélgica 8,9% e Itália 7,2%, segundo o grupo.

Através da Constructel, o grupo comprou a empresa inglesa MJ Quinn, com 30 anos de atividade e que opera no setor das telecomunicações, sediada em Liverpool, assegurando contratos no valor de 400 milhões de euros a executar nos próximos quatro anos.

A Visabeira Global registou um volume de negócios de 543 milhões de euros (+20,5%) e um EBITDA de 87,6 milhões de euros (+12,4%), mantendo-se como a área de negócios com maior peso no grupo Visabeira e representando 72,8% do volume de negócios e 61,7% do EBITDA.

A Visabeira Indústria atingiu os 141 milhões de euros, uma subida de 10,7%, contribuindo com 18,9% para o volume de negócios consolidado do grupo, e o EBITDA progrediu 14,3% para 25,4 milhões de euros.

Já a Visabeira Turismo, Imobiliária e Serviços atingiu os 62 milhões de euros, o que representa mais de 8% do volume total da atividade.

Sobre as perspetivas do grupo Visabeira para este ano, Nuno Marques espera um crescimento superior ao registado em 2018, esperando ultrapassar a fasquia dos 900 milhões de euros de volume de negócios.

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