Só Lisboa e Porto recebem combustível. "Antecipo um problema sério"
O vice-presidente do SNMMP antecipa "um problema sério para as restantes regiões do pais". Lisboa e Porto serão reabastecidas com 40% do combustível necessário para dar cumprimento aos serviços mínimos.
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Economia SNMMP
O Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), o Governo e a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) estiveram reunidos ao final da noite desta terça-feira no Ministério das Infraestruturas e Habitação. ANTRAM defende que não vai ceder às pressões dos sindicatos e que não negociará enquanto a greve se mantiver. Sindicato prevê problemas para várias regiões do país que não vão receber combustível ao abrigo dos serviços mínimos.
Em declarações aos jornalistas no final da reunião, o vice-presidente do sindicato, Pedro Pardal Henriques, reforçou que a ANTRAM "prometeu, na frente do ministro, que estaria disponível para conversar connosco e isto é importante porque ninguém quer este estado de calamidade a que estamos a chegar. Queremos conversar; não estamos contra eles nem contra as empresas, estamos a defender os colaboradores".
Enquanto não houver negociação, "a greve continuará e o estado critico que se vive irá aumentar", asseverou o líder sindical.
No que à definição dos serviços mínimos concerne, garantiu Pedro Pardal Henriques que sempre foi intenção do sindicato cumpri-los e serão "conforme a lei determina". Explicou ainda o representante do SNMMP que a legislação determina que as empresas comunicam ao sindicato qual o número de homens necessário para dar cumprimento aquele serviço mínimo. "O presidente da ANTRAM disponibilizou-se para fornecer esses dados" e os profissionais que irão cumprir o transporte serão "os que não aderiram à greve e só depois os que aderiram".
Frisou também Pedro Pardal Henriques que apenas "40% dos postos de Lisboa e Porto" vão receber combustíveis, "sendo certo que antecipo um problema sério para as restantes regiões do país".
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