Vai de férias na Páscoa? Saiba como evitar burlas com as casas
DECO dá várias dicas para ter em atenção quando procura imóveis para férias.
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Economia Dicas
Com a aproximação da Páscoa e de um fim de semana prolongado são muitos os portugueses que procuram casa para umas mini-férias. Se é o seu caso, para evitar dissabores, há alguns cuidados que deve ter em conta na altura de alugar um imóvel. A Associação de Defesa do Consumidor - DECO reuniu, na sua página de internet, alguns conselhos que deve mesmo seguir para não ser vítima de nenhuma burla.
Uma das recomendações é recorrer a um imóvel no qual já tenha passado férias ou a contactos de uma pessoa amiga ou conhecida. Se não for possível fazê-lo dessa forma, verifique no anúncio o registo Alojamento Local (AL) e, de seguida, confirme-o no site do turismo de Portugal. Assim, ficará a saber a localização da casa, quem é o seu titular e os respetivos elementos de identificação (contribuinte, telefone e email). Se não tiver a validação do perfil de utilizador, a DECO recomenda que não avance para o pagamento de qualquer reserva, nem dê autorização para pagamentos através do cartão de crédito.
A DECO sugere ainda que evite precipitações, sobretudo na altura de pagar e que desconfie sempre que as ofertas sejam demasiado baratas. Nestes casos, se a oferta for realmente apetecível, deve comparar com anúncios idênticos no mesmo local. Caso continue com suspeitas, é aconselhável visitar a casa. Se notar alguma resistência por parte do proprietário, ou se este argumentar que reside no estrangeiro, o melhor é mesmo pensar duas vezes antes de efetuar a reserva.
Antes de pagar, a DECO aconselha que confirme se há anúncios semelhantes na internet ou se há denúncias de burlas com aquele anúncio. Para verificar a veracidade do anunciado, peça mais fotos do interior da habitação e pergunte sobre os equipamentos ou serviços associados ao arrendamento. Confirme ainda se a identidade do titular da conta bancária onde lhe foi pedido para depositar o dinheiro coincide com a do anunciante.
Se contactar o anunciante via email, peça o número de telemóvel e verifique se este se mantém ativo desde o primeiro contacto. Pode ainda, por exemplo, simular uma nova chamada a reservar o imóvel para o mesmo período e confirmar se este continua disponível.
Se o anunciante solicitar algum pagamento através de cheque, dinheiro ou recurso a serviços de transferência de dinheiro, desconfie.
Por último, a DECO recomenda que se alguma coisa correr mal denuncie no livro de reclamações, que tem de estar obrigatoriamente presente no espaço.
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