Operadoras aéreas recusam "erradamente" metade dos pedidos de compensação
Estudo aponta para que 58% dos pedidos de compensação sejam "erradamente" rejeitados pelas companhias aéreas.
© Reuters
Economia Aviação
Mais de metade dos pedidos de compensação foram rejeitados "erradamente" pelas 10 companhias aéreas com maior atratividade em Portugal, de acordo com um estudo da AirHelp. Estes números, sublinhe-se, dizem respeito ao período entre 2016 e 2018.
Segundo o mesmo estudo, a espanhola Iberia e a britânica Easyjet surgem no topo da tabela "pela negativa": 96% dos pedidos de compensação dos seus passageiros foram injustamente recusados. Segue-se a Ryanair com uma taxa de 95% de "rejeições injustas".
O quarto lugar do ranking é ocupado pela portuguesa TAP, "com uma diferença significativa das suas antecessoras", com 58%.
"O volume elevado de compensações legítimas que são injustamente negadas aos passageiros pelas companhias aéreas é aterrador. Além de terem de lidar com um aumento dos atrasos e cancelamentos, os passageiros são também forçados a 'lutar' com as companhias pelas compensações às quais têm direito", refere Andreas Hermansson, porta-voz da AirHelp.
A empresa especializada nos direitos dos passageiros aéreos reforça que quem foi afetado por perturbações aéreas nos últimos três anos ainda vai a tempo de fazer a reivindicação. Cancelamentos, atrasos superiores a três horas e impedimentos de embarque podem dar direito a uma compensação de até 600 euros por passageiro.
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