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CMVM quer esclarecer eventual falta de transparência na Pharol

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) anunciou na sexta-feira emissão de um "projeto de decisão" sobre a alegada falta de transparência de participações qualificadas no capital da Pharol, tituladas pelo empresário brasileiro Nelson Tanure.

CMVM quer esclarecer eventual falta de transparência na Pharol
Notícias ao Minuto

06:43 - 30/03/19 por Lusa

Economia Participações

O jornal 'on-line' Eco deu na sexta-feira conta de uma notificação da CMVM ao presidente da mesa da assembleia-geral da Pharol, Diogo Lacerda Machado, a alertar para o facto de Tanure controlar três empresas acionistas da Pharol, cujas participações somam mais de 18% do capital, acima dos 10% a que estão limitados estatutariamente os direitos de voto.

Contactada pela Lusa, a Pharol não quis comentar esta questão.

Em causa estão as participações comunicadas pelas entidades High Seas Capital Investments, LLC., High Bridge Unipessoal, Lda. e Blackhill Holding Limited, LLC, lê-se no comunicado da CMVM.

"A decisão em causa assenta na circunstância de (...) a CMVM entender que não se encontram devidamente identificados os beneficiários efetivos (...) da High Seas Capital Investments, LLC. e da High Bridge Unipessoal, Lda., e que não foi assumida a atuação concertada entre as três referidas entidades", argumentou a reguladora do mercado de capitais, para justificar a sua ação.

Estas entidades têm agora 30 dias para se pronunciar sobre o referido projeto de decisão, "apresentando prova destinada a esclarecer os aspetos suscitados, ou tomando medidas com vista a assegurar a transparência da titularidade das participações qualificadas em causa".

Entretanto, os acionistas da Pharol, antiga Portugal Telecom, aprovaram na sexta-feira em assembleia-geral (AG) todos os pontos colocados à votação.

Assim, foram votados favoravelmente os seis pontos na agenda, entre os quais o relatório e contas do ano passado, a proposta de aplicação de resultados e a aquisição e alienação de ações próprias.

Em 2018, a Pharol diminuiu o prejuízo para 5,6 milhões de euros, depois dos 806,5 milhões de euros registados em 2017.

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