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Redução tarifária é "a mais importante medida" pelo transporte coletivo

O ministro do Ambiente destacou hoje o Programa de Redução do Tarifário dos Transportes Públicos (PART) como "a mais importante medida a favor do transporte coletivo desde que há memória", assegurando que em maio chegará "a todos os portugueses".

Redução tarifária é "a mais importante medida" pelo transporte coletivo
Notícias ao Minuto

15:27 - 29/03/19 por Lusa

Economia Matos Fernandes

"Esta é a mais importante medida a favor do transporte coletivo desde que há memória. Trata-se de uma drástica redução de tarifas", observou João Pedro Matos Fernandes, na cerimónia de assinatura dos Contratos do PART entre o Estado e a Área Metropolitana do Porto.

De acordo com o ministro, a partir de segunda-feira, "85% da população portuguesa terá enormes descontos nos transportes" e, "durante o mês de maio, todos os portugueses vão usufruir desta baixa de preço".

"O que se passa connosco e com o planeta não tem o tempo da História para ser contado e, porque vamos ser nós a assistir ao filme todo, temos também de ser nós a escrever o seu final feliz", observou Matos Fernandes.

Para o governante, "cabe à Política encontrar as soluções socialmente justas e que agreguem todas as vontades, na mais urgente luta das nossas gerações - a que fazemos contra o aquecimento global".

"Se me perguntarem por exemplos do que este Governo tem feito, juro que sei dar muitos, mas nada encontro de mais perfeito do que o PART e a drástica redução das tarifas no transporte coletivo, pelo papel indutor que terá, ao aumentar a sua utilização", vincou.

De acordo com Matos Fernandes, "o PART é mesmo uma solução eficaz em prol da qualidade de vida das cidades, da melhoria dos rendimentos das famílias, da educação ambiental e da descarbonização".

O ministro observou que, na AMP, "são mais de 280 mil pessoas a beneficiar de uma redução metropolitana no preço dos passes, que passam de entre 47 a 140 euros para 40 euros".

A estes, somam-se "800 mil pessoas cujo passe municipal passa para 30 euros, quando antes custava cerca de 40".

"Aos que agora anunciam o 'diabo' nos transportes públicos, lembremos o quanto os malbarataram, quando podiam ter feito de outra forma. Lembremos os concursos, que em alguns casos nem concursos foram, para a privatização das empresas. Lembremos que o seu desígnio era a obrigação de autocarros velhos e a diesel. Esses, estão hoje mesmo numa posição difícil para avaliar a dimensão do que nos propomos fazer", indicou.

Apontando o PART como "um exercício de descentralização", Matos Fernandes avisou que "o Governo sabe bem da necessidade de reforçar a oferta, de ganhar passageiros para o transporte coletivo, de renovar as frotas, de capacitar as autoridades de transporte".

"Os transportes vão saber responder ao crescimento da oferta, vão ver. Na segunda de manhã, lá estarão os arautos a ver que os autocarros e o metro vão cheios. Em boa verdade, na segunda passada também já levavam muita gente, só não foram vedetas de televisão", descreveu.

"Do que nunca sentirei a falta é do tempo em que os transportes não iam vazios porque a oferta foi dramaticamente reduzida", acrescentou.

O ministro disse que o Governo já recuperou "uma parte muito significativa dos 100 milhões de passageiros perdidos no transporte coletivo durante a anterior legislatura".

"No final deste ano, teremos ultrapassado a perda e os transportes voltarão a estar cheios, como todos nos habituámos a vê-los, desde sempre. É assim que eles deverão funcionar", alertou.

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