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"Fizemos tudo com conta, peso e medida. Sem dar passo maior que a perna"

O Governo de António Costa leva um resultado histórico do défice para as eleições legislativas. O ministro das Finanças, Mário Centeno, salienta a importância das políticas económicas aplicadas pelo Governo neste caminho.

"Fizemos tudo com conta, peso e medida. Sem dar passo maior que a perna"

"Esta é uma conquista desta legislatura", começou por dizer o ministro das Finanças, Mário Centeno, no dia em que foi conhecido que o défice de 2018 se fixou em 0,5% do produto interno bruto (PIB) - um valor que é histórico para Portugal. 

"Fizemos tudo com conta, peso e medida. Sem dar um passo maior que a perna", disse Centeno, destacando que os dados hoje divulgados mostram que "Portugal restaurou a confiança". 

E apesar das notícias de uma possível desaceleração da economia, Centeno mostra-se confiante: "Com contas públicas equilibradas, podemos enfrentar um eventual cenário de abrandamento da economia sem entrar num Procedimento por Défice Excessivo", disse Centeno, no Ministério das Finanças. 

O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) divulgou que o valor do défice no conjunto do ano passado foi de 0,5% do produto interno bruto (PIB), um resultado que é histórico para Portugal. Este número é o que conta para que Bruxelas avalie se as regras europeias estão a ser cumpridas. 

Em fevereiro, o ministro das Finanças, Mário Centeno, disse no parlamento que o défice orçamental de 2018 ficou próximo de 0,6% do PIB, revendo em baixa a última estimativa do executivo, mas afinal o resultado foi ainda melhor. 

Centeno diz que a redução da dívida permitiu reduzir os diferenciais das taxas de juro e significa que há menos impostos a serem pagos. "Pagamos hoje menos 1.850 milhões de euros de juros do que pagávamos em 2014", referiu Centeno, acrescentando: "Hoje pagamos os juros mais baixos da história moderna da economia portuguesa". 

E em 2019?

"Estes resultados estão inteiramente adequados à evolução da economia", disse Centeno, respondendo a uma questão sobre se as expectativas estão devidamente alinhadas com a previsão de desaceleração da economia mundial. 

"O Orçamento do Estado 2019 foi desenhado com as mesmas cautelas que os anteriores", disse o ministro das Finanças, destacando que até agora várias instituições foram 'obrigadas' a rever em baixa as previsões. 

No entanto, Centeno diz que os números do primeiro trimestre (por exemplo, dos indicadores coincidentes do INE e do Banco de Portugal) mostram já alguma "indicação positiva" e, por isso, espera que a desaceleração "não dure muito tempo". No entanto, as previsões para o défice de 2019 de 0,2% mantém-se. 

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