Fim dos "paraísos fiscais" pode melhorar relação dos cidadãos com UE
A economista Elisa Ferreira disse hoje que a UE tem de debater o tema das empresas que usam paraísos fiscais, considerando que o fim da otimização fiscal poderá reconciliar os cidadãos com a Europa.
© Global Imagens
Economia Elisa Ferreira
"Há interesses nacionais e outros que tentam manter o 'status quo', mas temos de avançar para outra fase e que pode fazer com que os cidadãos retomem a sua relação afetiva com a Europa", afirmou Elisa Ferreira aos jornalistas à margem da conferência 'Para onde vai a Europa?', referindo que falava a título pessoal e não como vice-governadora do Banco de Portugal.
"É uma injustiça que a carga fiscal fique tão desequilibradamente em cima das pequenas e médias empresas e dos cidadãos", acrescentou.
Para a economista e ex-deputada do PS ao Parlamento Europeu, a Europa tem de "acelerar o assunto do combate ao branqueamento de capitais", que está "muito relacionado com a agenda de paraísos fiscais", uma vez que se todos pagassem os impostos devidos isso teria um impacto significativo nos orçamentos nacionais e num futuro reforçado orçamento europeu.
"A Europa tem de colocar em cima da mesa o que nos une, o que nos divide e os riscos que estamos a correr por estarmos a retardar esta agenda", concluiu.
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