"É claro, neste momento, que os resultados antes de impostos serão superiores a 100 milhões de euros e depois de impostos serão positivos seguramente", disse António Ramalho sobre o negócio recorrente do banco que, em 2018, teve lucros de 2,2 milhões de euros, durante a sua audição na comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, no parlamento, em Lisboa.
Na apresentação de resultados relativa a 2018, em que foi anunciada a separação informal do Novo Banco em duas entidades, a relativa ao negócio recorrente e a relativa ao legado do Banco Espírito Santo, António Ramalho já tinha admitido que tinha a expetativa de que o lucro do negócio recorrente atingisse os três dígitos.
António Ramalho disse, em 01 de março, na apresentação de resultados, esperar que o lucro do banco recorrente vá "crescer para três dígitos" e que espera assegurar, até 2021, "uma 'performance' do banco recorrente capaz de absorver as perdas inevitáveis do legado".
O Novo Banco teve prejuízos de 1.412,6 milhões de euros em 2018 e alterou os resultados de 2017, subindo os prejuízos para 2.298 milhões de euros nesse ano.
O negócio recorrente apresentou um lucro antes de impostos de 2,2 milhões de euros em 2018, o que compara com 311,4 milhões em 2017.
Já o NB Legado registou um resultado antes de impostos negativo em 715,2 milhões de euros em 2018, o que compara com 1.514,6 negativos em 2017.