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Novos investimentos não vão ter "impacto dramático" nas contas

O presidente da REN, Rodrigo Costa, defendeu hoje, durante a apresentação dos resultados de 2018, que os novos investimentos da empresa "não vão ter um impacto dramático nas contas" da gestora das redes energéticas.

Novos investimentos não vão ter "impacto dramático" nas contas

© REN

Lusa
21/03/2019 20:01 ‧ há 6 anos por Lusa

Economia

REN

Em 2018, o capex (investimento) da REN atingiu os 121,9 milhões de euros, uma redução de 21,6% face ao período homólogo.

"Sabemos que [os novos] investimentos não vão ter um impacto dramático nas nossas contas. Não vamos duplicar o investimento", disse Rodrigo Costa, que falava aos jornalistas em Lisboa.

Em causa, está o Plano de Desenvolvimento e Investimento na Rede de Transporte de Eletricidade (PDIRT-E) para 2018-2017, com um montante de investimento de 535,1 milhões de euros.

"Temos, neste momento, o PDIRT-E aprovado. Pela primeira vez, desde que existem este tipo de planos, vimos o plano aprovado pelo Estado", notou.

Rodrigo Costa admitiu que o Plano Nacional Energia-Clima (PNEC), recentemente anunciado pelo Governo, e que tem em vista mais do que duplicar a produção de eletricidade renovável até 2030, poderá levar a um aumento do investimento.

Nesta área, o Governo prevê um investimento de cerca de 18.000 milhões de euros, pretendendo ainda incentivar o investimento privado.

De acordo com Rodrigo Costa, a REN está a trabalhar com a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) "na adaptação dos planos", uma vez que, dentro de pouco tempo, terá que apresentar os planos para a próxima década, o que "vai ter impactos positivos na necessidade de investimento".

A REN -- Redes Energéticas Nacionais registou 115,7 milhões de euros de lucro em 2018, menos 8,1% do que no ano anterior, foi hoje anunciado.

"A REN registou um resultado líquido de 115,7 milhões de euros em 2018, um recuo de 8,1% penalizado principalmente pela maior taxa de imposto efetiva a qual, com a manutenção da Contribuição Especial para o Setor Energético (CESE), ascendeu a 42%", disse, em comunicado, a empresa liderada por Rodrigo Costa.

Por sua vez, o EBITDA (lucros antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) totalizou 492,3 milhões de euros, mais 1% do que no período homólogo.

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