Novos investimentos não vão ter "impacto dramático" nas contas
O presidente da REN, Rodrigo Costa, defendeu hoje, durante a apresentação dos resultados de 2018, que os novos investimentos da empresa "não vão ter um impacto dramático nas contas" da gestora das redes energéticas.
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Economia REN
Em 2018, o capex (investimento) da REN atingiu os 121,9 milhões de euros, uma redução de 21,6% face ao período homólogo.
"Sabemos que [os novos] investimentos não vão ter um impacto dramático nas nossas contas. Não vamos duplicar o investimento", disse Rodrigo Costa, que falava aos jornalistas em Lisboa.
Em causa, está o Plano de Desenvolvimento e Investimento na Rede de Transporte de Eletricidade (PDIRT-E) para 2018-2017, com um montante de investimento de 535,1 milhões de euros.
"Temos, neste momento, o PDIRT-E aprovado. Pela primeira vez, desde que existem este tipo de planos, vimos o plano aprovado pelo Estado", notou.
Rodrigo Costa admitiu que o Plano Nacional Energia-Clima (PNEC), recentemente anunciado pelo Governo, e que tem em vista mais do que duplicar a produção de eletricidade renovável até 2030, poderá levar a um aumento do investimento.
Nesta área, o Governo prevê um investimento de cerca de 18.000 milhões de euros, pretendendo ainda incentivar o investimento privado.
De acordo com Rodrigo Costa, a REN está a trabalhar com a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) "na adaptação dos planos", uma vez que, dentro de pouco tempo, terá que apresentar os planos para a próxima década, o que "vai ter impactos positivos na necessidade de investimento".
A REN -- Redes Energéticas Nacionais registou 115,7 milhões de euros de lucro em 2018, menos 8,1% do que no ano anterior, foi hoje anunciado.
"A REN registou um resultado líquido de 115,7 milhões de euros em 2018, um recuo de 8,1% penalizado principalmente pela maior taxa de imposto efetiva a qual, com a manutenção da Contribuição Especial para o Setor Energético (CESE), ascendeu a 42%", disse, em comunicado, a empresa liderada por Rodrigo Costa.
Por sua vez, o EBITDA (lucros antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) totalizou 492,3 milhões de euros, mais 1% do que no período homólogo.
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