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EDP Renováveis entra na Colômbia com contrução de dois parques eólicos
A EDP Renováveis venceu dois contratos para a contrução de dois parques eólicos num leilão promovido pelo Governo colombiano, num total de 492 megawatts (MW), o que marca a entrada da empresa liderada por Manso Neto neste mercado.
© Reuters
Economia Empresas
Em comunicado, a empresa adianta que os dois contratos de 20 anos dizem respeito aos projetos de energia eólica em terra Alpha (212 MW) e Beta (280 MW), que a EDPR está a desenvolver atualmente e cuja exploração comercial está prevista para 2022, sem revelar o investimento em causa.
Este leilão, acrescenta, foi realizado para garantir a segurança da oferta e os projetos recebem uma remuneração pelo seu contributo para a estabilidade do sistema elétrico, bem como pela eletricidade que geram.
"Agora, a EDPR vai procurar garantir contratos de compra e venda de eletricidade a longo prazo com terceiros (nos chamados PPA), para vender a eletricidade produzida por ambos os parques", acrescenta a subsidiária da EDP com sede em Madrid.
"Com a entrada no mercado eólico colombiano, a EDP dá mais um passo na estratégia de aposta nas renováveis, criando novas opções de crescimento. A liderança da transição energética para um mundo mais verde é o nosso caminho", afirma o presidente da EDP, António Mexia, num comentário por escrito enviado à Lusa, indo ao encontro do plano estratégico apresentado na semana passada em Londres.
Com a entrada na Colômbia, a EDPR aumenta a sua presença internacional, que corresponde ao 14.º mercado em que a elétrica opera, o terceiro na América Latina, a seguir ao Brasil e ao México. Em todo o continente americano (incluindo as operações no Canadá e nos Estados Unidos), a EDPR tinha a 31 de dezembro uma capacidade instalada de 5.729 MW.
"Como parte da sua estratégia de crescimento, a EDPR continua a estudar oportunidades em todo o mundo e a desenvolver projetos rentáveis, centrados em países com perfis de risco reduzido e estabilidade regulatória", refere.
O grupo EDP tinha entrado na Colômbia no ano passado, após a aquisição de uma participação no projeto hidroelétrico de Talasa, na Colômbia em novmebro do ano passado.
Contactada pela Lusa, fonte oficial da EDP confirmou então a aquisição de uma participação no projeto hidroelétrico de Talasa, através da Hydro Global, participada da EDP, e da sua principal acionista, a China Three Gorges (CTG), ambas com 50% do capital.
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