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Brasil: Galp terá 9,2% da área ampliada mais produtiva do pré-sal
A petrolífera portuguesa Galp anunciou hoje que passará a ter 9,2% da produção do bloco de Lula, área de exploração de petróleo que faz parte do pré-sal e está localizada no litoral do Brasil.
© Galp Energia
Economia Petrolífera
A mudança de participação da Galp ocorreu após a Agência Nacional do Petróleo (ANP), órgão regulador do setor no Brasil, aprovar um acordo de individualização da produção da jazida de Lula, que foi expandida e passou a incorporar o óleo que estava numa área adjacente chamada de Sul de Tupi.
"Uma vez que a acumulação de Lula se estende para a área adjacente de Sul de Tupi e para uma área não contratada, é necessário, de acordo com a legislação brasileira, que decorra um processo de individualização da produção (unitização) para determinar as participações respetivas a cada participante na área unitizada, assim como os termos e condições para o desenvolvimento conjunto do projeto", explica a Galp em comunicado.
Este tipo de processo acontece porque as jazidas de petróleo não respeitam as demarcações geográficas delimitadas e os seus limites podem ir além das áreas contratadas em leilões exploratórios.
No caso da jazida de Lula, que é atualmente a mais produtiva do pré-sal brasileiro, a Galp, através da sua subsidiária Petrogal Brasil, deterá uma participação de 9,209% a partir de 01 de abril, enquanto a Petrobras ficará com 67,2% e a Shell com pouco mais de 23% da participação.
A Galp também informou que outra jazida, que arrematou em parceria com a Petrobras e a Shell no pré-sal, conhecida como área de Iracema, e da qual também detém 10% não foi alterada.
"Todas as projeções operacionais e financeiras da Galp já refletem o resultado do processo de unitização de Lula, assim como o resultado mais provável dos restantes processos de unitização a decorrer", conclui a empresa.
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