Lucro da BMW recua 16,9% em 2018 para 7.207 milhões
O lucro da BMW diminuiu 16,9% em 2018, para 7.207 milhões de euros, face a 2017, devido aos conflitos comerciais e à aplicação de novas exigências para emissões e consumo, indicou hoje o construtor automóvel alemão.
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Auto BMW
A faturação recuou ligeiramente no ano passado (-0,8%), para 97.480 milhões de euros, por causa das variações das diferentes taxas de câmbio, referiu o grupo empresarial do setor automóvel em comunicado.
Se fossem descontados os efeitos das variações das taxas de câmbios, o volume de negócios teria subido 1,2%.
O resultado operacional, por sua vez, caiu para os 9.121 milhões de euros (-7,9%).
Em 2017, a reforma fiscal nos Estados Unidos teve efeitos positivos no resultado do exercício no montante de 1.000 milhões de euros.
O presidente da BMW, Harald Krueger, considerou que "2018 foi um ano desafiante para toda a indústria automóvel", tendo lembrado que o grupo alcançou o "segundo melhor resultado" da sua história.
O gestor advertiu ainda para o facto de os desafios para a indústria "não irem diminuir nos próximos meses", pelo que realçou: "Vão ser necessários muitos esforços em todas as áreas da empresa para transformar com êxito um setor que está sob estas condições".
As entregas de BMW, Mini e Rolls-Royce aumentaram 1,1% no ano passado, para 2.490.664 de unidades.
O grupo empresarial prevê que distribuir em 2018 um dividendo de 3,5 euros por ação ordinária e 3,52 euros por cada ação preferencial na próxima assembleia geral de acionistas, num valor total de 2.300 milhões de euros, isto é, 32% do lucro.
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