Livro de Reclamações Eletrónico com mais de 80 mil queixas desde 2017
O Livro de Reclamações Eletrónico, lançado em 01 de julho de 2017, recolheu um total de 80.473 reclamações e a maior parte (69,1%) foram encaminhadas para a ANACOM, a entidade reguladora das comunicações.
© Site Livro de Reclamações Eletrónico
Economia Ministério
Dados divulgados hoje pelo Ministério da Economia, a propósito do Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, mostram que as águas e resíduos, as comunicações eletrónicas e postais, os serviços de eletricidade e de gás e o comércio a retalho são os setores que concentram o maior número de queixas que chegaram ao Livro de reclamações Eletrónico (LRE).
Nas comunicações eletrónicas e postais, 49,3% das reclamações visaram os serviços em pacote e 19% os serviços postais de envio de encomendas, sendo que os problemas relacionados com contratos estiveram na origem de 29,2% das queixas, enquanto a avarias do serviço, os cancelamentos do serviço e a faturação impulsionaram 23,2%, 19,4% e 13% das reclamações, respetivamente.
No caso da eletricidade e do gás natural, a faturação motivou 54,6% das reclamações, enquanto na água, a qualidade foi o principal motivo (34,3%).
O número de entidades com Livro de Reclamações Eletrónico tem vindo a aumentar, contando atualmente com a adesão de mais de uma dezena de entidades reguladoras. De acordo com a informação disponibilizada pelo secretário de Estado da Defesa do Consumidor, estima-se que durante o mês de março a PSP e a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) adiram ao LRE.
Entre abril e maio é esperada a adesão das autoridades que supervisionam os serviços financeiros. Já a Entidade Reguladora da Saúde e da Ordem dos Médicos Veterinários são esperadas em maio.
Relativamente ao Livro de Reclamações físico, o número de reclamações recolhidas ao longo de 2018 ascendeu a 377.851 o que reflete um crescimento de 7,8% face a 2017.
Apesar de 97,9% dos consumidores saberem que o Livro de Reclamações é obrigatório, 7 em cada 10 pessoas desconhecem que o Livro também está disponível online, segundo revela um estudo sobre política de defesa do consumidor que hoje foi apresentado em Lisboa.
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