Pisco de Castro indisponível para integrar administração da Pharol
Um dos quatro novos administradores propostos pela High Brigdge Unipessoal para o Conselho de Administração da Pharol, João Manuel Pisco de Castro, afirma-se indisponível para o cargo, segundo comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
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Economia Empresas
"Informam-se os senhores acionistas de que, nesta data, foi recebida pelo presidente da mesa da assembleia-geral da Pharol comunicação do Exmo. Senhor Eng. João Manuel Pisco de Castro no qual comunica, entre outros, 'não poder aceitar integrar a lista de administradores propostos eleger pela acionista HighBridge Unipessoal Lda.', solicitando ainda a divulgação desta sua impossibilidade junto dos acionistas", lê-se no documento enviado ao regulador.
Na comunicação dirigida ao presidente da mesa da assembleia-geral da Pharol, e anexada ao comunicado enviado à CMVM, João Manuel Pisco de Castro solicita a sua "exclusão da proposta de eleição de quatro administradores" a submeter à assembleia geral de 29 de março de 2019, por ser atualmente membro do Conselho Fiscal da empresa, cargo cujo exercício é "incompatível com o de administrador".
"Como é do conhecimento de V. Exa. sou membro do Conselho Fiscal da Pharol SGPS, SA, cargo [...] que pretendo honrar pela duração do mandato que me foi conferido pelos senhores acionistas", refere.
Na sequência desta comunicação, o presidente da mesa da assembleia-geral da Pharol diz "considerar definitivamente prejudicado, por insuscetibilidade de hipotética substituição, o trecho da proposta apresentada pela acionista HighBridge Unipessoal Lda. em que foi feita a indigitação para eleição" de João Manuel Pisco de Castro.
A HighBridge Unipessoal (que reforçou recentemente a sua posição na Pharol de 6,17% para 9,99%) informou na terça-feira, em comunicado enviado à CMVM, ter requerido a inclusão de três pontos adicionais na reunião da assembleia-geral de acionistas daquela empresa, marcada para o dia 29, com vista à redução do número de membros do Conselho de Administração e à destituição de seis atuais administradores.
Um dos pontos é a redução do número atual de membros do Conselho de Administração da Pharol de 11 para nove, "com a consequente de destituição de dois dos administradores nomeados, os senhores Bryan Schapira e Aristóteles Luís Vasconcelos Drummond, com efeitos imediatos", lê-se no documento.
A High Bridge quer ainda a destituição dos membros do Conselho de Administração Maria do Rosário Amado Pinto Correia, Maria Leonor Martins Ribeiro Modesto, Pedro Zanartu Gubert Morais Leitão e Jorge Telmo Maria Freira Cardoso, propondo em substituição quatro novos nomes para o período remanescente do mandato em curso 2018-2020.
Os nomes propostos foram Denise dos Passos Ramos, Ronaldo Carvalho da Silva, Carlos Eduardo Bulhões Pedreira e João Manuel Pisco de Castro.
O Conselho de Administração da Pharol é atualmente presidido por Luís Palha da Silva.
Na terça-feira, a Pharol anunciou ao regulador do mercado várias alterações à sua estrutura acionista, com dois reforços - um deles da High Bridge - e uma redução de participação.
A Blackhill Holding Limited, do empresário brasileiro Nelson Tanure, anunciou que aumentou a sua posição de 4,83% para 6,31% do capital da Pharol.
A Adar Capital Partners, que detinha 10,28% da empresa em 11 de janeiro, de acordo com a agência financeira Bloomberg, passou a deter apenas 4,8%.
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