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Diretor da Boeing telefonou a Trump manifestando confiança nos 737 Max

O diretor-executivo da Boeing telefonou terça-feira ao Presidente dos EUA, manifestando confiança nos seus aviões, depois de Donald Trump ter revelado preocupação com o excessivo desenvolvimento tecnológico das aeronaves, noticia hoje o The New York Times.

Diretor da Boeing telefonou a Trump manifestando confiança nos 737 Max
Notícias ao Minuto

12:47 - 13/03/19 por Lusa

Economia Empresas

Dennis Muilenburg, diretor-executivo da empresa construtora de aviões Boeing, telefonou a Donald Trump, exprimindo confiança nos aviões 737 Max mas também manifestando preocupação com os danos para a empresa depois dos acidentes com aparelhos deste modelo, segundo fontes que ouviram a conversa, citados pelo jornal The New York Times.

Duas aeronaves deste modelo da Boeing despenharam-se nos últimos meses, em acidentes que revelam várias semelhanças.

Horas antes do telefonema entre Muilenburg e o Presidente norte-americano, Trump tinha escrito no Twitter que os modernos aviões estão a tornar-se "demasiado complexos para pilotar".

"Os pilotos já não são necessários, mas antes cientistas informáticos do MIT (Massachusetts Institute of Technology)", afirmou Trump, horas depois da queda de um Boeing 737 MAX da Ethiopian Airlines, no domingo de manhã, após ter descolado de Adis Abeba para a capital do Quénia, Nairobi, provocando a morte de 157 pessoas.

No telefonema com o Presidente Trump, Muilenburg terá transmitido a preocupação com os danos deste acidente no prestígio da empresa, cujas ações perderam valor substancial em bolsa, nos últimos dias, e com o facto de vários reguladores, incluindo a Agência Europeia de Segurança, terem mandado suspender os voos envolvendo Boeing 737 Max.

Para já, a Administração Federal de Aviação norte-americana continua a permitir os voos com os 737 Max.

Em comunicado, também na terça-feira, a Boeing manifestou "total confiança" nas suas aeronaves, prometendo reforço nos mecanismos de segurança.

Desconhecem-se ainda as causas do acidente de domingo, o segundo com um Boeing 737 MAX em cinco meses. Em 29 de outubro, 189 pessoas morreram na queda de um aparelho idêntico ao largo da Indonésia.

A Ethiopian Airlines anunciou ter imobilizado todos os seus Boeing 737 MAX, no que foi seguida por companhias de aviação da China, Coreia do Sul, Mongólia, Indonésia, África do Sul, Marrocos, ilhas Caimão, Argentina, Brasil e Índia.

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