"Nuvens maiores do que as que tivemos é impossível", diz Mexia
O presidente da EDP, António Mexia, afirmou hoje, em Londres, que a elétrica teve que enfrentar nuvens muito carregadas no passado, mas garantiu que estão a desparecer e "o céu está a ficar azul".
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Economia Empresas
"Nuvens maiores do que as que tivemos é impossível", declarou o presidente executivo da EDP, quando foi questionado sobre a possibilidade da elétrica alterar o compromisso de remuneração acionista se 'as nuvens' voltarem a afetar a atividade da empresa.
Na apresentação do plano estratégico a analistas e investidores em Londres, António Mexia mostrou-se confiante no futuro da companhia, fazendo alusão ao céu estar a ficar azul, depois de as "nuvens regulatórias" desaparecerem.
António Mexia recordou que a proposta de dividendos não foi alterada "mesmo quando as nuvens estavam lá" e, por isso, não será agora que a EDP mudará a política de remuneração aos acionistas.
Nos próximos quatro anos (2019-2022), a empresa estima distribuir 3.000 milhões de euros aos acionistas, segundo o plano estratégico hoje divulgado em Londres.
António Mexia realçou o facto de a empresa ter optado por ter feito já este ano a provisão da totalidade dos 285 milhões de euros reclamados pelo Estado por alegada sobrecompensação dos Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), processo que a empresa está a contestar na Justiça.
A EDP pretende investir 2.900 milhões de euros por ano até 2022, o que representa um reforço de cerca de 60% face ao plano de investimento anterior.
De acordo ao plano estratégico enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa refere que 75% do investimento previsto para os próximos quatros anos será em energias renováveis.
Os Estados Unidos serão o principal destino do investimento (40%), seguido pela Europa (35%) e Brasil (25%).
No último quadro de investimento (2016-2010), a EDP estimou um investimento médio anual de 1.800 milhões de euros, que deverá subir para 2.900 milhões, segundo o plano que está a ser apresentado aos investidores e analistas.
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