Após queda de avião, Boeing perde tanto como no ataque de 11 de Setembro
Companhias aéreas estão a suspender os voos com o avião que esteve envolvido nos dois acidentes e os títulos da Boeing estão a ser penalizados.
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Economia Mercado
As ações da Boeing foram fortemente penalizadas na segunda-feira, durante a sessão norte-americana. Os títulos da fabricante de aviões encerraram com perdas de mais de 5% depois de a China, a Indonésia e a Etiópia terem suspendido os voos com o equipamento mais vendido da marca. O acidente de domingo matou os 157 passageiros a bordo e foi o segundo com um Boeing 737 MAX no espaço de cinco meses.
De acordo com a Reuters, a fabricante de aviões registou mesmo a queda mais acentuada desde que Wall Street reabriu após os ataques do 11 de setembro, em Nova Iorque.
O equipamento 737, que é o avião comercial mais vendido do mundo, é fundamental para o futuro da Boeing. A linha MAX inclui os aviões mais rápidos da história da empresa, com mais de 5.000 encomendas em carteira num total de quase 500 mil milhões de dólares (444 mil milhões de euros) a preços de tabela.
Porém, de acordo com a Reuters, não é para já claro se o acidente representa um risco de longo prazo para as ações da Boeing.
Segundo um email interno da Boeing, ao qual a agência de notícias teve acesso, o CEO da Boeing deu conta aos funcionários da empresa que estava confiante na segurança do avião 737, mesmo depois dos dois acidentes.
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