As mulheres ganham, em média, menos 18% do que os homens, segundo dados do INE de 2017, época em que os trabalhadores do sexo masculino ganhavam, em média, 1.237 euros mensais, enquanto o salário das trabalhadoras se ficava pelos 1.011 euros por mês – menos 226 euros (18%).
De acordo com a Marktest Consulting Sales Index, o ano de 2017 foi aquele em que a disparidade salarial por género foi menor, pois em 2012 as mulheres haviam recebido menos 257 euros.
Quando analisada esta questão à luz dos concelhos, os números disponíveis remontam a 2015 e mostram que, “na generalidade dos concelhos do país, os homens (trabalhadores por conta doutrem) ganham, em média, mais do que as mulheres” havendo apenas cinco exceções: Nordeste, Murça, Sabrosa, Mértola e Ourique.
“Em Ourique, as mulheres ganham em média mais dois euros do que os homens e em Nordeste ganham mais 87 euros”, lê-se na nota da Marktest.
Em sentido oposto encontramos Alcochete onde os homens ganham mais 1.500 euros do que as mulheres, o que faz deste concelho aquele onde os trabalhadores do sexo masculino mais ganham.
Já Oeiras é o concelho onde as mulheres mais ganham, uma média de 1.451 euros mensais, estando, assim, à frente de Lisboa (1.361) e Porto (1.236).
Por outro lado, em “Gavião, Lousada e Terras de Bouro as mulheres têm o menor ganho médio mensal, não atingindo os 660 euros”.
De referir ainda que os concelhos de Sabrosa, Castanheira de Pera e Oliveira de Frade foram aqueles que, nos últimos dez anos, registaram um “maior aumento percentual do ganho médio mensal das mulheres”.
