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Impresa mantém intenção de vender posição na Lusa, mas sem prazo

O presidente executivo da Impresa, Francisco Pedro Balsemão, disse hoje que o grupo mantém a intenção de vender a participação que tem na agência Lusa, mas que "enquanto não houver interessados" não há prazo para o fazer.

Impresa mantém intenção de vender posição na Lusa, mas sem prazo
Notícias ao Minuto

20:01 - 28/02/19 por Lusa

Economia Balsemão

O executivo falava aos jornalistas durante a conferência de imprensa de resultados da dona da SIC relativos a 2018.

A Impresa vai "continuar a ser muito rigorosa na redução da dívida" este ano e diminuí-la "o máximo possível", disse Francisco Pedro Balsemão, salientando que a dona da SIC também vai vender ativos que não sejam estratégicos, onde se inclui um lote nas antigas instalações de Carnaxide, e a participação de 22,35% na agência de notícias Lusa.

Questionado sobre se tem sido proativo na intenção de vender a posição na Lusa, Francisco Pedro Balsemão disse que sim.

"Achamos que a participação na Lusa, apesar de ser um órgão muito importante para a sociedade, achamos que não acrescentamos neste momento valor", afirmou o presidente executivo.

Já sobre se há um limite temporal para vender a posição, Francisco Pedro Balsemão apontou: "Queremos alienar, não é segredo, a nossa participação, enquanto não houver interessados não posso dar um prazo".

Relativamente ao concurso dos dois canais - desporto e informação - que vai ser lançado, Francisco Pedro Balsemão disse que ainda não está esclarecido sobre as dúvidas que tem em relação ao mesmo.

"Temos sido muito claros, consideramos que os critérios definidos por parte do Governo são critérios vagos", salientou, apontando que agora a Impresa aguarda "novos desenvolvimentos em relação à TDT".

"Está tudo parado", concluiu.

No que respeira à revisão do contrato de prestação de serviço público da RTP, que terá lugar este ano, a Impresa espera ser ouvida, já que é uma "das principais 'stakeholders' [partes interessadas]".

"Depende muito do que o Governo que fazer em relação à RTP", prosseguiu, apontando que a ministra da Cultura já disse tratar-se de um "'pró-forma'".

No entanto, "estamos atentos para perceber como podemos mitigar de alguma forma concorrência desleal" da parte da estação pública.

A Impresa registou lucros de 3,1 milhões de euros no ano passado, o que compara com prejuízos de quase 21,6 milhões de euros em 2017, enquanto as receitas totais desceram 2,2% para 172,1 milhões de euros.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) subiram 21% para 18,1 milhões.

AS receitas de televisão recuaram 3,3%, para 145,3 milhões de euros e as de publishing aumentaram 2,6%, para 24,2 milhões de euros.

As receitas de publicidade da SIC deslizaram 0,7%, para 97,4 milhões de euros, no ano passado, face a 2017, e as subscrições de canais recuaram 6,2%, para 36,8 milhões de euros.

As receitas de multimédia no segmento televisão desceram 23% para 6,4 milhões de euros.

Os custos operacionais da SIC recuaram 5,3%, para 125,3 milhões de euros, e o EBITDA aumentou 11,7% para 20 milhões de euros.

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