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Portugueses mais otimistas mas pouco confiantes na situação económica

Os portugueses continuam a ser dos europeus com avaliações menos positivas em relação à situação da economia nacional, abaixo da média da União Europeia (UE), mas estão mais otimistas do que há um ano, revelou hoje Bruxelas.

Portugueses mais otimistas mas pouco confiantes na situação económica
Notícias ao Minuto

16:15 - 25/02/19 por Lusa

Economia Eurobarómetro

Em causa está o Eurobarómetro hoje divulgado sobre a opinião pública em Portugal, demonstrando que, dos inquiridos, pouco mais de um terço (36%) classificou a situação económica nacional como 'boa' ou 'muito boa'.

Segundo o inquérito coordenado pela Comissão Europeia, Portugal é, assim, "um dos 13 Estados-membros que se posicionam abaixo da média europeia em termos de proporção de avaliações positivas da situação da economia nacional", que é de 49%.

Ainda assim, a opinião manifestada pelos portugueses no outono de 2018, data do relatório, era "ligeiramente" melhor à do período homólogo do ano anterior, que ficou pelos 33%.

Acresce que a percentagem agora conhecida é "bastante mais elevada" do que observado nos outonos de 2013 a 2016, nota Bruxelas, falando numa "tendência de lenta, mas progressiva, melhoria na avaliação que os portugueses fazem do estado da economia nacional".

Aludindo à situação económica de cada agregado familiar, 68% dos inquiridos classificou-a como 'boa' ou 'muito boa'.

Esta percentagem é semelhante à verificada no período homólogo de 2017 e coloca Portugal como o sexto povo menos otimista, abaixo da média da UE, que foi de 72% no outono de 2018.

Já quanto a possíveis alterações da situação económica, metade dos inquiridos portugueses não estimou mudanças dentro de um ano, enquanto 29% disse acreditar numa melhoria.

"Em relação ao outono de 2017, a proporção de otimistas caiu sete pontos percentuais, enquanto a proporção de pessimistas se manteve relativamente idêntica", indica o relatório.

Quanto a alterações na situação financeira do agregado familiar, 63% afastou essa possibilidade, ao passo que outros 8% se mostraram pessimistas.

No topo das preocupações dos inquiridos portugueses estava, no final do ano passado, a saúde e a segurança social (33%) e o aumento dos preços, a inflação e o custo de vida (32%).

Da lista faziam também parte o desemprego (27%), as reformas e pensões (19%) e os impostos (17%).

O relatório realça que, no outono de 2016, o desemprego "preocupava 58% dos portugueses", sendo uma das maiores preocupações de então.

Apesar de estas também serem preocupações manifestadas noutros Estados-membros, as percentagens registadas em Portugal são superiores à média da UE.

Abaixo da média da UE ficaram, por seu lado, as preocupações com problemáticas relacionadas com o crime (4%), a imigração (3%), o ambiente, clima e energia (3%) e o terrorismo (1%).

Os questionários para este estudo foram feitos entre 8 e 19 de novembro do ano passado, altura marcada por polémicas na área da política como as falsas presenças no parlamento ou a declaração de moradas fictícias para obter benefícios e ainda por uma remodelação governamental e pela entrega do Orçamento do Estado.

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