Petição reclama profissão de desgaste rápido para tripulantes de cabine
Uma petição com mais de 13 mil assinatura vai ser entregue na Assembleia da República, na sexta-feira, reivindicando o reconhecimento da profissão de tripulante de cabine como sendo de desgaste rápido.
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Economia SNPAVC
A vice-presidente da Assembleia da República, Teresa Caeiro, vai receber na sexta-feira à tarde, no parlamento, uma delegação do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) que lhe vai entregar uma petição com mais de 13 mil assinaturas a reivindicar o reconhecimento da profissão de tripulante de cabine como sendo de desgaste rápido, refere o sindicato em comunicado.
O SNPVAC alega que os comissários e assistentes de bordo, chefes de cabine e supervisores de cabine, quando "exercem a sua atividade a bordo de aeronaves, encontram-se expostos a riscos profissionais e a fatores de desgaste penalizantes, idênticos aos que se encontram nas várias profissões já consagradas com o estatuto de profissão de desgaste rápido".
Argumenta ainda que a profissão de tripulante de cabine "tem cumulativamente horários disruptivos, distúrbio do sono, exposição a radiação cósmica e contaminação do ar da cabine por meio de organofosfatos".
Esta petição visa pedir publicamente aos deputados que legislem para que seja consagrado o estatuto de profissão de desgaste rápido para os tripulantes de cabine, "sem qualquer penalização".
O sindicato pretende ainda que seja reduzida a idade de reforma para os tripulantes de cabine em sete anos, face à prevista na lei em cada momento em vigor e sem qualquer penalização.
Defende igualmente a reforma imediata, por opção, a quem possuir 35 anos de serviço a trabalhar como tripulante de cabine, sem qualquer penalização.
A petição, iniciada a 4 de fevereiro, conta já com mais de 13 mil assinaturas.
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