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TAP diz que melhorou pontualidade após 2018 "não ter sido um bom ano"

O presidente do Conselho de Administração do grupo TAP, Miguel Frasquilho reiterou hoje que o ano passado "não foi um bom ano", mas avançou que no arranque de 2019 já foi possível melhorar algumas situações, nomeadamente ao nível da pontualidade.

TAP diz que melhorou pontualidade após 2018 "não ter sido um bom ano"
Notícias ao Minuto

13:06 - 21/02/19 por Lusa

Economia Miguel Frasquilho

O responsável, que falava num evento em Lisboa promovido pela Associação Industrial Portuguesa (AIP), reiterou que "nas próximas semanas" serão conhecidos os resultados da empresa e que o ano passado foi um ano "de intervalo na trajetória positiva e sustentável da TAP".

"Houve problemas com a operação, com a pontualidade, e a primeira coisa é assumirmos as nossas responsabilidades. Foi um ano mau nos cancelamentos. Houve meses em que o nível de pontualidade andou à volta dos 40% e isso é inaceitável", disse o responsável, acrescentando que o nível de compensações aos passageiros devido a atrasos foi "muito elevado" e afeta as contas da TAP.

Há causas externas, segundo Miguel Frasquilho, "o funcionamento do SEF [Serviço de Estrangeiros e Fronteiras] é uma delas".

"Tomámos medidas e, no início deste ano, os níveis de pontualidade estão já, em média, nos 80%, com vários dias acima de 90%, estamos a trabalhar para melhorar", sinalizou o 'chairman', referindo que "a ponte aérea de Lisboa-Porto foi uma das mais afetadas" e "hoje ela está acima dos 90%".

O presidente da TAP mostrou-se, no entanto, otimista em relação ao futuro da empresa, uma vez que o número de passageiros transportados voltou a atingir um novo recorde de perto de 16 milhões e afirmou que o arranque das obras no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, comece "o mais rápido possível", "ainda este ano", "para o bem de todos".

Em 2017, o Grupo TAP obteve um lucro de 21,2 milhões de euros, que contrasta com um prejuízo de 27,7 milhões registado no ano anterior.

Em setembro, o responsável contabilizou 100 milhões de euros em custos com atrasos, quando há quatro anos essa fatura tinha sido de 50 milhões de euros.

Na sua intervenção, Frasquilho referiu ainda preocupações em relação às incertezas relativas ao processo da saída do Reino Unido da União Europeia, a um mês do 'Brexit' se concretizar.

O presidente do Conselho de Administração do Grupo TAP reafirmou ainda a previsão de a companhia transportar 20 milhões de passageiros em 2020.

Miguel Frasquilho participava de um debate juntamente com o presidente da ANA -- Aeroportos de Portugal, José Luís Arnaut, que lamentou hoje que o grande entrave à internacionalização do país seja o mau funcionamento SEF no aeroporto de Lisboa.

"Temos atualmente uma média de 90 minutos de fila no SEF para entrar em Lisboa, com uma ocupação média das cabines de cerca de 50%. Por isso, os turistas chegam e o seu primeiro contacto com o país é uma hora de espera numa fila", disse o responsável.

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