Endividamento do setor não financeiro recua para 716,1 mil milhões
O endividamento do setor não financeiro diminuiu no final de 2018 para 716,1 mil milhões de euros, menos 0,7 mil milhões de euros face ao final de 2017, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).
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Economia BdP
Do endividamento de 716,1 mil milhões de euros do setor não financeiro (setor público e privado, excluindo empresas financeiras, como bancos) no final do ano passado, 317,0 mil milhões de euros eram referentes ao setor público e 399,1 mil milhões de euros ao setor privado.
Relativamente ao final de 2017, o endividamento do setor não financeiro diminuiu 0,7 mil milhões de euros, uma redução que "resultou do incremento de 4,8 mil milhões de euros no endividamento do setor público e do decréscimo de 5,5 mil milhões de euros no endividamento do setor privado", segundo o BdP.
A instituição liderada por Carlos Costa refere que a subida do endividamento do setor público "refletiu-se no aumento do financiamento concedido pelo setor financeiro, pelas próprias administrações e pelos particulares" e foi "parcialmente compensado pela diminuição do financiamento concedido pelo exterior e pelas empresas".
Já no setor privado, o endividamento das empresas diminuiu em 6,2 mil milhões de euros, tendo-se este decréscimo traduzido "sobretudo na redução do endividamento face às empresas, ao setor financeiro e aos particulares, parcialmente compensado pelo aumento do financiamento externo".
Por sua vez, o endividamento dos particulares aumentou 0,7 mil milhões de euros, destacando o BdP "o incremento do endividamento externo, fruto de operações de cessão de crédito por parte de instituições financeiras residentes a entidades não residentes".
Financiamento do Estado recua para 3,3 mil milhões em 2018
O financiamento das administrações públicas baixou para 3,3 mil milhões de euros em 2018, face aos 4,9 mil milhões de euros registados em 2017.
No ano passado, as administrações públicas financiaram-se junto dos bancos e de outros residentes em 6,9 mil milhões e 1,2 mil milhões de euros, respetivamente.
Em contrapartida, o financiamento das administrações públicas no exterior foi de -4,8 mil milhões de euros, "refletindo essencialmente reembolsos antecipados de empréstimos do Fundo Monetário Internacional no montante de 5,5 mil milhões de euros", refere a instituição.
O financiamento através de títulos foi de 6,8 mil milhões de euros, "valor que mais do que compensou a redução de 3,5 mil milhões de euros nos empréstimos líquidos de depósitos", segundo o BdP.
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