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Montepio lança até final de março banco dedicado a empresas

O 'chairman' do Montepio, Carlos Tavares, anunciou hoje que o BEM - Banco de Empresas Montepio, dedicado a financiar empresas com mais de 20 milhões de euros de volume de negócios, será lançado até ao final do primeiro trimestre.

Montepio lança até final de março banco dedicado a empresas
Notícias ao Minuto

12:33 - 20/02/19 por Lusa

Economia Empresas

O lançamento do BEM - Banco de Empresas Montepio estará finalizado até ao final do primeiro trimestre do ano, e "servirá as empresas do segmento médio e alto" com volume de negócios acima de 20 milhões de euros, afirmou Carlos Tavares, num encontro para a apresentação da nova imagem do Banco Montepio, que abandona a designação comercial Caixa Económica Montepio Geral.

De acordo com o presidente não executivo do Montepio, "este banco pretende ocupar um espaço que está vago na banca portuguesa", e terá 10 balcões especializados por todo o país com "serviços integrados de banca comercial e de investimento" dedicados às empresas.

O objetivo da criação deste banco é encontrar "fontes alternativas de financiamento, de mercado, capital de risco, que hoje as empresas, dado o grau de alavancagem que ainda têm, precisam urgentemente de ter disponibilizado", segundo o 'chairman' do Montepio.

Já a presidente executiva do banco Montepio, Dulce Mota, que assumiu o cargo de presidente executiva em 12 de fevereiro, disse que a nova instituição vai ter "a capilaridade toda dos balcões do Montepio a apoiar o tecido empresarial", das maiores às mais pequenas empresas, ao libertar "para o banco de empresas os grandes grupos económicos".

Sobre o processo de mudança de imagem do banco, Carlos Tavares disse que se tratou de um processo "mais longo do que esperava", e que desde que a sua administração tomou posse "havia a ideia de mudar a designação comercial do banco" e a sua imagem.

O objetivo foi "promover simultaneamente a distinção entre o Banco Montepio" e a Associação Mutualista, o seu acionista, mas "não cortando laços que não são suscetíveis de ser cortados".

Carlos Tavares disse que o banco "tem muito apreço" e "respeito" pelos seus 620 mil acionistas", numa referência aos membros da mutualista, e a "obrigação muito forte de preservar o capital que foi aplicado na Caixa Económica Montepio Geral ao longo de 175 anos".

Dulce Mota disse que o banco "vai querer dar retorno aos seus 'stakeholders" (acionistas), e reforçou a ideia de "trazer os valores do passado e estar disponível para o futuro".

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