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Brexit: Dublin pede às empresas para reverem planos de contingência

O Governo irlandês pediu hoje às empresas que operam na Irlanda para reverem os planos de contingência para assegurarem a continuidade dos fornecimentos de bens e serviços depois da saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

Brexit: Dublin pede às empresas para reverem planos de contingência
Notícias ao Minuto

13:15 - 18/02/19 por Lusa

Economia Europa

A seis semanas da data oficial do 'Brexit', a ministra irlandesa de Empresas, Negócios e Inovação, Heather Humphreys, recordou que "todas as empresas", independentemente da sua dimensão, devem seguir determinados passos para minimizar o impacto deste divórcio.

A primeira-ministra britânica, a conservadora Theresa May, não conseguiu ainda ratificar no parlamento o acordo de saída que conseguiu com Bruxelas, com o qual as partes começariam a negociar depois de 29 de março a futura relação comercial, gerando incertezas perante a possibilidade de um 'Brexit' sem acordo.

O principal entrave para selar um pacto é a salvaguarda - incluída neste acordo - para manter aberta a fronteira entre a província britânica da Irlanda do Norte e a Irlanda depois da separação, chave para as duas economias, altamente interligadas, e o processo de paz.

Inclusivamente num cenário de um 'Brexit' com acordo, Humphreys insistiu hoje que as empresas, tanto as nacionais como as multinacionais estrangeiras, devem examinar qualquer "vulnerabilidade" na cadeia de fornecimentos.

"Primeiro, devem contactar com os fornecedores no Reino Unido, provedores de serviços, empresas logísticas, retalhistas ou distribuidoras para que lhes assegurem a continuidade dos bens e serviços", explicou a ministra num comunicado.

Depois, afirmou, devem verificar se os fornecedores "utilizam o Reino Unido como ponte terrestre para transportar os bens", caso que poderia "aumentar os custos e provocar atrasos depois do 'Brexit'".

"Seja uma construtora, um cabeleireiro local, uma padaria ou uma multinacional médica radicada aqui, é crucial que revejam as cadeias de fornecimentos", sublinhou.

O ministro irlandês do Comércio, Pat Breen, também recomendou às empresas que utilizem a "ajuda financeira e informativa" que o executivo de Dublin pôs à disposição através de organismos estatais como InterTradeIreland, Enterprise Ireland e as agências de comércio locais.

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