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Universidade e Politécnico de Coimbra criam polo para ecologia florestal

O Centro de Ecologia Funcional (CFE) da Universidade de Coimbra (UC) e o Instituto de Investigação Aplicada (i2A) do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) criaram hoje um polo que tem como objetivo desenvolver uma nova agenda para a floresta.

Universidade e Politécnico de Coimbra criam polo para ecologia florestal
Notícias ao Minuto

12:25 - 18/02/19 por Lusa

País Investigação

"Este polo configura uma extensão do CFE nesta dimensão da ecologia florestal nesta escola, que tem tido uma estratégia muito clara de promoção de uma nova floresta, que valoriza a sua dimensão produtiva, mas também a sua função conservacionista", disse a coordenadora do CFE, Helena Freitas.

Segundo a especialista em ecologia, o IPC tem uma escola [agrária] que "valoriza a introdução de espécies nativas, num contexto de paisagens com valor ecológico, e que valoriza uma maior harmonia entre a floresta e as comunidades que residem nos territórios".

"Estou convicta de que este polo, muito orientado para a ecologia florestal, vem gerar mais conhecimento e trabalhar mais no sentido de passarmos a ter na região Centro um centro de investigação científica", disse.

Para Helena Freitas, há aqui um "enorme potencial para se fazer uma nova escola que valorize uma nova agenda para a floresta portuguesa".

A coordenadora do CFE considera que "vai demorar muito tempo, é uma agenda para várias décadas, mas com este intuito muito claro de trazer novamente para a floresta o reforço da valorização das espécies autóctones, nativas do território e, progressivamente, valorizar essa floresta conservacionista".

A assinatura do protocolo de colaboração entre o CFE e o IPC foi assinado na manhã de hoje, com o objetivo de o novo polo "fomentar a atividade científica e a transferência de conhecimento para a sociedade, através da otimização e partilha de meios e recursos humanos e materiais em projetos de investigação, publicações científicas e formação avançada".

O polo vai funcionar no i2A com a missão de promover "a investigação de excelência na área da ecologia florestal, incluindo todos os aspetos relacionados com a caracterização e funcionamento dos ecossistemas dominados por plantas lenhosas, autóctones ou exóticas, e com fatores bióticos e abióticos que interagem com este ecossistemas".

Nesta fase inicial vai funcionar com oito investigadores, de acordo com o protocolo assinado, que é válido por dois anos, renovado automaticamente por períodos de tempo iguais.

O CFE é uma unidade com 110 investigadores integrados e cerca de 300 no conjunto que, segundo Helena Freitas, "é já uma unidade de investigação e desenvolvimento de grande dimensão", sendo a maior da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC.

O i2A é uma unidade orgânica do IPC, que tem como missão promover a investigação aplicada, a transferência de conhecimento, a prestação de serviços e a formação avançada, que assegura enquadramento institucional às atividades de investigação, desenvolvimento tecnológico e inovação de cerca de 620 investigadores.

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