Mais um esclarecimento de Carlos Costa: Não há "conflito de interesses"
O governador do BdP, Carlos Costa, entende que não existe qualquer conflito de interesses em relação ao facto de ter passado férias em Vale do Lobo entre 2013 e 2014, após aprovação de crédito ruinoso.
© Dinheiro Vivo
Economia BdP
No âmbito da polémica auditoria à Caixa Geral de Depósitos (CGD), o governador do Banco de Portugal (BdP) voltou a esclarecer uma notícia do Jornal Económico, esta sexta-feira, a dar conta de que Carlos Costa passou férias em Vale do Lobo após aprovação de crédito ruinoso. Perante os factos, o governador entende que não existe qualquer conflito de interesses.
"O governador entende que não existe qualquer conflito de interesses nesta decisão, dado que, como resulta da auditoria da EY à CGD, o financiamento da CGD a Vale do Lobo teve a aprovação final numa reunião do Conselho Alargado de Crédito que não contou com a presença do Governador", pode ler-se num comunicado divulgado pelo supervisor.
De acordo com o semanário, Carlos Costa arrendou casa no resort de luxo, em 2013 e 2014, quando o empreendimento já estava a falhar crédito da CGD, que contou com a aprovação do próprio quando foi administrador do banco.
No entanto, o governador esclarece que nesse período, "sete e oito anos respetivamente depois de ter cessado funções de administrador CGD, o Governador passou férias no empreendimento de Vale de Lobo (6 a 16 de agosto de 2013 e 9 a 16 de agosto de 2014), tendo pago pelos arrendamentos os valores praticados pela empresa em cada ano, não tendo beneficiado de qualquer desconto", pode ler-se.
Conta ainda o Jornal Económico, que o financiamento a Vale do Lobo é um dos créditos ruinosos que consta na auditoria da EY à CGD entre 2000 e 2015, intervalo em que este investimento gerou perdas de 228 milhões de euros.
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