Função Pública. Greve com adesão de "mais de 80%" em termos nacionais
Número foi adiantado pela coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila.
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Economia Sindicatos
A coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, adiantou que a adesão à greve da Função Pública, que decorre esta sexta-feira, está com uma adesão de "mais de 80%" em termos nacionais. Em conferência de imprensa de balanço, a sindicalista voltou a reforçar que o Governo deve 'sentar-se' à mesa com os sindicatos para ouvir as propostas.
Sobre os aumentos salariais para os trabalhadores do Estado - uma das principais reivindicações dos sindicatos -, Ana Avoila reforçou que "o Governo tem dinheiro no Orçamento do Estado para fazer aumentos de salários" e, por isso, pede que oiça a "proposta da Frente Comum".
Isto porque o Governo aprovou aumentos dos salários para os trabalhadores que recebem menos, ou seja, a subida do salário base. No entanto, os sindicatos defendem que estes aumentos devem chegar a todos os trabalhadores do Estado e não só aos que ganham menos.
A coordenadora da Frente Comum classifica a falta de disponibilidade do Governo para aumentar os salários da Função Pública como "falta de respeito pela dignidade dos trabalhadores", referiu na conferência de imprensa.
A greve dos funcionários públicos, que decorre esta sexta-feira, está a ter um impacto mais visível nos setores da saúde, educação, finanças e autarquias.
Esta paralisação, recorde-se, começou por ser marcada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (CGTP), há cerca de um mês, na expectativa de que o Governo ainda apresentasse uma proposta de aumentos generalizados para a função pública, o que não veio a concretizar-se.
Quantas escolas encerradas?
O dirigente da Fenprof, Mário Nogueira, garantiu que, às 11h30, "mais de 90% das escolas de todo o país" estavam encerradas, números que "mostram bem o protesto que os funcionários da Administração Pública estão a manifestar [no que concerne à Educação] relativamente à política de desinvestimento do Governo".
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