Portugal faz 'bis' ao convergir com zona euro. "Primeira vez em 20 anos"
O ministério tutelado por Mário Centeno realça que, pelo segundo ano consecutivo, a economia lusa convergiu com a zona euro.
© Reuters
Economia Ministério das Finanças
A estimativa inicial do Governo apontava para os 2,3%. Mas, segundo a estimativa mais recente do Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor cifrou-se um pouco abaixo: nos 2,1%.
Em causa está o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) que, em termos reais, estes 2,1% representam -0,7% do que em 2017.
Ainda assim, o ministério das Finanças encontra razões para regozijo. "A economia portuguesa cresce há 21 trimestres consecutivos. Portugal cresceu 0,3%. acima da zona euro, convergindo com a zona euro em dois anos consecutivos, o que acontece pela primeira vez nos últimos 20 anos", realça o comunicado enviado às redações pelo ministério a cargo de Mário Centeno.
No 4.º trimestre de 2018, o crescimento do PIB cifrou-se em 1,7% em termos homólogos (-0,4%. que no trimestre anterior) e 0,4% em cadeia (+0,1% por comparação com o trimestre anterior), adianta-se ainda, numa perspetiva positiva secundada igualmente por Pedro Siza Vieira, o responsável pela pasta da Economia.
O Governo refere que os números na economia se fizeram acompanhar de melhorias no que ao emprego diz respeito. "Foram criados mais 110 mil empregos em 2018", realça-se.
Há, no entanto, preocupações, nomeadamente vindas do exterior, segundo o Executivo. "O contexto de maior incerteza geopolítica tem um impacto no menor crescimento das maiores economias da Europa, o que tem penalizado a procura externa e, por essa via, as exportações, que, mesmo assim, cresceram 5,3%, em termos nominais. Não obstante as dificuldades colocadas pela deterioração do ambiente económico externo, a economia portuguesa construiu entretanto bases sólidas para continuar a crescer e a convergir com a Europa no futuro", pode ler-se.
Para tal, segundo as contas de Mário Centeno, terá contribuído o crescimento "expressivo" do investimento ao longo dos últimos anos, bem como "a estabilização do setor financeiro", e o "reequilíbrio das contas externas e os progressos alcançados na consolidação estrutural das contas públicas".
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