Problemas financeiros levam portugueses a prolongar relacionamentos
As dívidas, créditos e finanças influenciam o momento da separação, o que leva 37% dos portugueses a admitir ficar 'preso' a uma relação indesejada.
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Economia Dia dos Namorados
Os portugueses admitem prolongar relacionamentos devido a problemas financeiros, de acordo com as conclusões mais recentes de um estudo da Intrum, divulgado esta quinta-feira, dia em que se comemora o Dia dos Namorados.
Segundo o estudo, 37% dos inquiridos portugueses diz que a sua situação financeira tem sido um "fator decisivo para não terminar um relacionamento e, consequentemente, ficar preso a uma relação indesejada", pode ler-se. Esta média é superior à que foi registada em 2017, altura em que o valor registado foi de 32%.
"A verdade é que os problemas financeiros influenciam o adiamento do fim das relações. Grande parte dos casais tem créditos bancários que não conseguem liquidar e em caso de separação, cada um continua a ser responsável pelas dívidas existentes. Assumir a responsabilidade pelas finanças pessoais, juntamente com a plena noção das consequências de uma dívida, são questões que têm um peso muito grande no momento da separação", refere Luís Salvaterra, diretor-geral da Intrum.
Se olharmos para a Europa, a média situou-se nos 42%, mais 1% do que em 2017. A nível europeu, os países onde se registam as percentagens mais elevadas são a Hungria com 84%, Noruega com 53% e França e Letónia com 51%, segundo o mesmo estudo.
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