Wall Street fecha em alta com boas perspectivas em negociação com China
A bolsa nova-iorquina fechou hoje em alta, com os investidores otimistas quanto ao desenrolar das negociações comerciais entre EUA e China e à possibilidade de saída da crise orçamental em Washington, que evite o fecho do governo federal.
© Lusa
Economia Nova Iorque
Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo índice Dow Jones Industrial Average avançou 0,46%, para os 25.543,27 pontos.
O tecnológico Nasdaq avançou 0,08%, para as 7.420,38 unidades, e o alargado S&P500 valorizou 0,30%, para as 2.753,03.
"Sente-se muito entusiasmo a propósito do tema das negociações comerciais [suíno-norte-americanas], bem como sobre o 'shutdown'", indicou Peter Cardillo, da Spartan Capital.
Enquanto a imprensa chinesa adiantou que o presidente chinês, Xi Jinping, vai receber na sexta-feira, em Pequim, a delegação dos Estados Unidos da América que deve negociar com os seus homólogos chineses no fim de semana, o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, manifestou-se aberto a dar um prazo suplementar à China para discutir, "se se estiver perto de um acordo, um verdadeiro acordo".
Em dezembro, os EUA deram até 01 de março aos dirigentes da segunda maior economia do mundo para chegarem a acordo nos diversos conflitos comerciais, sob pena de elevarem de 10% para 25% os direitos alfandegários que aplicam todos os anos a importações de produtos chineses.
De Xangai a Londres, passando por Hong Kong, Milão, Frankfurt e Paris, as principais praças bolsistas mundiais aplaudiram a perspetiva de um prolongamento do tempo das negociações.
Em Wall Street, os grupos chineses Alibaba e Baidu valorizaram respetivamente 0,41% e 2,10%, ao contrário do JD.com, que recuou 0,28%.
Menos de três semanas depois do fim do mais prolongado encerramento de agências e serviços do governo federal -- um 'shutdown' de 35 dias --, os investidores saudaram igualmente, à semelhança do que fizeram na véspera, o afastamento da perspetiva de um novo 'shutdown' a partir de sexta-feira.
"Não penso que vamos ter um 'shutdown'", declarou hoje Trump, em reação a um compromisso conseguido na segunda-feira entre congressistas.
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